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Mostrando postagens de dezembro, 2017

'Aids nos anos 80' é tema de exposição na Biblioteca de Manguinhos

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, a Biblioteca de Manguinhos inaugura a exposição Aids nos anos 80: medo e preconceito, com documentos e arquivos históricos mostrando o alarme, o estigma e a discriminação nos veículos de comunicação da época. Esta é a primeira exibição organizada pela instituição a partir do acervo da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), que se encontra sob a gestão do Icict/Fiocruz. De acordo com os organizadores, a mostra reúne uma série de notícias da década em que se iniciou a epidemia de HIV/Aids, revelando como os veículos de comunicação trataram o assunto, muitas vezes de forma alarmista, promovendo a discriminação e estigmatização das pessoas que conviveram com a doença, além de outras obras do acervo como cartazes e materiais educativos. Atualmente em fase de tratamento técnico, a Coleção ABIA está sob a guarda da Biblioteca de Manguinhos desde 2014 e já disponibiliza fitas, DVDs, teses e dissertações a estu

Terapia genética contra o câncer: estudos mostram boas taxas de remissão, mas fortes efeitos colaterais

Estudos publicados neste domingo (10) no periódico "The New England Journal of Medicine" mostram novos resultados para o tratamento de câncer com a ajuda de uma terapia genética , a CAR T-Cell. Os efeitos colaterais relatados, no entanto, ainda atingem parte dos pacientes. A terapia CAR T-Cell consiste em habilitar linfócitos T, células de defesa do corpo. Elas são injetadas depois que são modificadas para rastrear e matar as células tumorais. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose. Uma das análises, liderada pelo pesquisador Stephen J. Schuster, da Universidade da Pensilvânia, incluiu 27 regiões de dez países da América do Norte, Europa, Ásia e Austrália. Oitenta e um pacientes receberam as células do CAR T-Cell. Para o tipo mais comum de linfoma não-Hodgkin, o difuso de grandes células B, cerca de 38% dos pacientes tiveram efeitos parciais (5 pessoas) ou uma resposta completa (26 pessoas) contra o tumor ap

'Em 15 ou 20 anos, o câncer deverá ser uma doença controlada, como a Aids', diz pesquisador do Inca

Nas décadas de 1980 e 1990, um mal pouco conhecido passou a assombrar o mundo e intrigar os cientistas: a Aids, causada pelo vírus HIV. Altamente letal à época, a nova doença se tornou um pesadelo. O filósofo Michel Focault, o ator Rock Hudson, o cantor brasileiro Cazuza e o lendário roqueiro Freddie Mercury foram apenas algumas das celebridades que morreram em decorrência dela. Mas três décadas depois do surto inicial, as perspectivas de vida de um portador do vírus do HIV são bem diferentes das daqueles tempos. A eficiência dos coquetéis antirretrovirais é comprovada pelos números - no Brasil, o índice de mortalidade caiu mais de 42% nos últimos 20 anos, e a epidemia é considerada estabilizada. Hoje, a doença que mais assusta os brasileiros não é mais a Aids - e sim o câncer. Segundo pesquisa do instituto Datafolha, esse é o diagnóstico que 76% das pessoas mais temem ouvir - é visto por elas praticamente como uma "sentença de morte". Só entre o ano passado e o atua