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Endometriose: SUS vai oferecer novos tratamentos para tratar doença, que atinge 15% das brasileiras

  O Dispositivo Intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) à esquerda e o Desogestrel à direita — Foto: Adobe Stock Dois tratamentos hormonais para endometriose estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2025. O dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel impedem o crescimento do endométrio fora do útero. As portarias que determinam o oferecimento dos medicamentos foram publicadas em 29 e 30 de maio, autorizando a indicação e distribuição de DIU-LNG e o desogestrel respectivamente. A partir dessas datas, o SUS tem até 180 dias para viabilizar gratuitamente os tratamentos. A endometriose é uma doença inflamatória crônica que acontece quando tecido semelhante ao endométrio — a camada que reveste o útero por dentro — cresce fora do útero, onde não deveria estar. Esse tecido pode se implantar nos ovários, trompas, bexiga, intestino, diafragma e até em locais mais distantes, como os pulmões. Mesmo fora do útero, esse tecido r...
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Campanha Hepatites Virais 2025

  Fonte: Ministério da Saúde

UFF Responde: Junho vermelho e doação de sangue

  Solidariedade, empatia e saúde. Esses são apenas alguns dos frutos que a doação de sangue pode gerar para todas as pessoas envolvidas no gesto e apenas uma bolsa doada pode salvar até quatro vidas. No entanto, esse hábito ainda é pouco cultivado pela população e, por isso, a campanha Junho Vermelho foi criada para conscientizar sobre a importância da doação sanguínea. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas  1,6% dos brasileiros doaram sangue em 2023 . Apesar da quantidade de doadores estar entre a faixa recomendada no país, de 1% a 3% do total da população, ela ainda é considerada baixa dadas as proporções continentais do Brasil. Além disso, são diversos os motivos que podem impactar o estoque de bolsas de sangue: época de férias escolares, feriados prolongados e períodos mais frios ou mais chuvosos que o habitual podem refletir em  quedas de 10% a 15%  nos bancos, indica o Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti (Hemorio). ...

Chocolate amargo pode ser aliado no tratamento da doença renal crônica, aponta estudo da UFF

  No dia 7 de julho, o mundo celebra o Dia do Chocolate, e a estrela de tantas receitas, também pode ajudar no tratamento de  pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). É o que aponta uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), que identificou efeitos anti-inflamatórios em pacientes que consumiram chocolate composto por 70% de cacau. De acordo com o Ministério da Saúde e dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), pelo menos 2,4 milhões de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência dos efeitos da DRC. “Os pacientes com doenças nos rins encontram muitas restrições para consumir determinados alimentos, como o chocolate. Embora ainda sejam necessárias mais análises a respeito, descobrimos que o chocolate amargo pode ser um aliado muito saboroso no tratamento”, afirma Denise Mafra, professora da Faculdade de Nutrição da UFF e uma das autoras do estudo “ Chocolate amargo modula marcadores inflamatórios em pacientes com doença renal crônica e...