Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2022

Tabagismo: interferência da indústria no combate ao contrabando é tema de campanha

O  Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/Ensp/Fiocruz) lança, no dia 18 de agosto, uma campanha informativa nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) sobre como a indústria interfere no combate ao contrabando de derivados de tabaco. O objetivo é mostrar a relação da indústria do tabaco com o contrabando e como ela se utiliza do problema para disseminar sua agenda, que busca a diminuição de impostos para manter seu lucro a custas da saúde de seus consumidores. O contrabando de cigarros é um problema que gera enormes prejuízos para economia e para saúde pública do país. É importante salientar que essa é uma questão de extrema relevância e deve ser combatida e que o esclarecimento dos fatos é imprescindível para tomadas de decisão que gerem benefícios para toda a sociedade. A campanha do Cetab contará com postagens que demonstram como a indústria do tabaco se beneficia do contrabando, apesar de se mostrar como uma parceira na luta contra o comércio ilícito. Inclusive, usa

Fiocruz e UFMG: vacina brasileira contra Covid está pronta para testes em humanos

Uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está pronta para começar a ser testada em humanos. Chamado de SpiN-TEC, o imunizante teve bons resultados em fases pré-clínicas, com camundongos, que demonstraram segurança e indução das células de defesa T contra o novo coronavírus, inclusive em relação à variante Ômicron. Os dados foram publicados na revista científica Nature Communications. Hoje, há apenas um imunizante brasileiro para a Covid-19 na fase 1 dos estudos clínicos com humanos, o desenvolvido pelo Senai Cimatec, na Bahia, em parceria com a empresa americana HDT Bio Corp. Agora, a SpiN-TEC aguarda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para se tornar o próximo candidato à primeira vacina 100% idealizada e fabricada no Brasil. O professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, e pesquisador do CTVacinas, da universi

Infectologista orienta sobre monkeypox em gestantes e puérperas

No mundo, já são mais de 35 mil casos confirmados de monkeypox, segundo as Atualizações da Secretaria de Vigilância em Saúde , do Ministério da Saúde (MS), divulgadas em 15 de agosto. Os dados epidemiológicos apontam que 92 países registraram casos e 13 óbitos, incluindo um no Brasil, país que é o 6º na lista dos mais afetados, com 2.893 confirmados. Declarada em 23 de julho como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), a monkeypox é uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. De acordo com o MS, apesar do nome, é importante destacar que os primatas não humanos não são reservatórios do vírus da varíola. Na Nota Técnica de Recomendações sobre Monkeypox no Ciclo Gravídico-puerperal , publicada em 1º de agosto, o Ministério da Saúde esclarece que por ser uma doença nova, a infecção por monkeypox ainda tem muitos dos seus aspecto

Especialistas alertam para a importância de gestantes colocarem o calendário de vacinação em dia

A gravidez é um período de transformações físicas, psicológicas e fisiológicas. Essas alterações tornam as gestantes mais vulneráveis a uma série de infecções. Além disso, nos primeiros meses de vida, a única proteção imunológica do bebê é aquela conferida pela mãe. É por isso que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, há algumas vacinas que não apenas podem como devem ser tomadas durante a gestação. Atualmente, quatro vacinas são recomendadas para as grávidas: tríplice bacteriana (dTpa), hepatite B, gripe e Covid-19. A primeira deve ser repetida em toda gestação, porque tem como objetivo principal proteger o bebê contra a coqueluche. A doença, também chamada de tosse comprida, pode causar a morte nos primeiros meses de vida. — Além de a criança ser vulnerável a essa infecção, é onde aparecem as consequências mais graves, com internações em UTI e óbitos. As mortes por coqueluche basicamente acontecem em crianças com menos de três meses — explica o médico pediatra Juarez Cunha,