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Mostrando postagens de setembro, 2014

Veneno de vespa age contra perda de neurônios por Parkinson, diz estudo

Um componente do veneno da vespa mostrou-se eficaz em impedir a perda de neurônios provocada pela doença de Parkinson. O estudo, desenvolvido no Laboratório de Toxinologia da UnB, foi feito em ratos com uma lesão cerebral que simula o efeito do Parkinson. A pesquisa foi apresentada nesta sexta-feira (29) na XXIX Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Caxambu, Minas Gerais. No Parkinson, ocorre a perda de neurônios em uma região cerebral específica chamada substância nigra, ou substância negra. Os neurônios dessa região são responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, cuja falta resulta em perda progressiva do controle motor. Um dos principais tratamentos disponíveis atualmente baseia-se na reposição da dopamina. Essa estratégia trata os sintomas, sem porém interferir na evolução natural da doença. Ou seja, os neurônios produtores de dopamina continuam morrendo. Há vários tratamentos potencialmente neuroprotetores em estudo, porém

Baixa procura pela vacina do HPV nos postos de Niterói

No primeiro dia da segunda dose de vacinação contra o HPV, vírus do Papiloma Humano, o município de São Gonçalo teve baixa adesão. Em cinco postos percorridos pela equipe do jornal O FLUMINENSE, apenas o Polo Sanitário Washington Luis Lopes, no Centro da cidade, havia recebido uma menina para ser vacinada, nos demais postos visitados não houve comparecimentos. Além disso, o posto recebeu várias meninas que estavam tomando a dose da vacina pela primeira vez. Em São Gonçalo há 56 salas de vacinas distribuídas em diversos pontos da cidade. As meninas de 11 a 13 anos que foram vacinadas em março devem estar sendo imunizadas novamente.  No Polo Sanitário Washington Luis Lopes, a Dona Odete Luzia Lopes do Nascimento, de 43 anos, levou a sua filha de 11 anos ao posto para que a jovem pudesse tomar a primeira dose da vacina. De acordo com ela, o assunto sempre foi exposto de forma natural para a adolescente. “Como a primeira dose da vacinação foi em março e minha filha só fez 11 anos em

Estudo aponta que falta de ferro pode lesionar nervo óptico de bebês

A deficiência de ferro pode provocar danos no nervo óptico de bebês, segundo estudo feito na USP de Ribeirão Preto. Os pesquisadores chegaram a esse resultado ao analisar os nervos ópticos de ratos que foram submetidos à privação de ferro logo após o nascimento. Conduzido pelo pesquisador Everton Horiquini Barbosa, o estudo avaliou um grupo de 36 ratos recém-nascidos, divididos em dois grupos. No primeiro grupo, as mães foram submetidas a uma dieta deficiente em ferro. Dessa forma, os filhotes passaram a se alimentar de um leite também deficiente em ferro. O segundo grupo serviu como controle: as mães receberam ração comum. Ao final de um período de até 32 dias de vida, os filhotes tiveram seus nervos ópticos observados. “A gente encontrou algumas alterações importantes na parte visual do cérebro do rato. O nervo óptico é formado por fibras nervosas e, no rato deficiente em ferro, elas estavam bem alteradas, bem lesadas. Isso pode ter alterado a acuidade visual do rato”, diz Barbo

Macacos imunizados com vacina anti-HIV brasileira passam por testes

Novos testes da vacina anti-HIV desenvolvida por pesquisadores brasileiros devem ter seus resultados concluídos no mês que vem, segundo o pesquisador Edecio Cunha Neto, do Instituto do Coração (Incor). O desenvolvimento da vacina foi tema da conferência de encerramento da XXIX Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimetnal (FeSBE), neste sábado (30). A vacina, que está sendo desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP, do Incor e do  Instituto Butantan , é composta de 18 fragmentos de DNA do vírus HIV, comprovadamente capazes de produzir uma resposta forte no sistema imune. Em fevereiro, os pesquisadores anunciaram que testes da vacina feitos com quatro macacos tiveram resultados positivos. Os animais tiveram uma resposte imune até 10 vezes maior do que o que tinha sido observado em camundongos. Agora, os mesmos animais passaram por uma nova vacinação, desta vez composta de uma proteína recombinante do envelope do HIV, que é a proteína da pa

Dez hábitos que fazem mal à visão

Ler dentro do carro em movimento, assistir TV de muito perto, dormir com lente de contato, não retirar a maquiagem antes de dormir, usar colírios sem prescrição médica e cutucar o olho sem lavar as mãos são hábitos comuns do dia a dia. A questão é que estas práticas podem prejudicar a saúde dos olhos e fazer mal à visão. Este é um dos sentidos mais usados na rotina e mais suscetíveis a problemas produzidos pelo próprio indivíduo. Um bom exemplo é que quem precisa de óculos ou lentes de contato fica absolutamente dependente da correção, mas não presta atenção nos devidos cuidados de higiene e saúde até que algum problema ocorra. — É comum que se force a vista, não se cuide da saúde dos olhos e não se faça o acompanhamento com o oftalmologista, mesmo que se sinta dores de cabeça ou enjôos, por exemplo — observa o oftalmologista clínico Richard Yudi Hida, colaborador e membro do Grupo de Estudo em Superfície Ocular do Departamento de Oftalmologia da USP. O médico explica que