Transtorno atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo
O dia 2 de abril, é oficialmente o Dia Mundial do Autismo, criado em prol da conscientização sobre o tema. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de dezembro de 2007.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que atinge a comunicação, a interação social, a imaginação e o comportamento.
No Brasil, não existem dados oficiais sobre o autismo. Nos Estados Unidos e na Europa, o transtorno já é visto como a maior epidemia do mundo, saltando de um caso a cada 2.500 pessoas na década de 90, para o número assustador atual de uma pessoa com autismo a cada 120 habitantes.
Em 2007, segundo o Projeto Autismo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), com uma população de 190 milhões de habitantes, o Brasil teria cerca de 1 milhão de casos de autismo. Segundo a ONU, em todo o mundo, são 70 milhões de casos.
Saiba mais:
Dentre as características do autista está a dificuldade de interagir com pessoas da mesma idade. Muitos podem gostar de ficar sozinhas ou, pelo contrário, procuram a companhia de pessoas de forma exagerada. Além disso, apresentam dificuldade de entender normas e condutas sociais, tem fixação em rotinas e rejeitam mudanças. Na comunicação, podem ter atraso na fala e problemas para iniciar e manter um diálogo coerente.
Importância do diagnóstico precoce
A presença de comorbidades é comum no autismo, como por exemplo, síndromes, epilepsia, deficiência visual, deficiência auditiva, hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo, entre outras. Assim, a intervenção medicamentosa muitas vezes torna-se necessária. Aproximadamente 60 a 70% dos indivíduos autistas funcionam na faixa do retardo mental. Simples comportamentos presentes nos primeiros meses de vida do bebê merecem atenção, pois podem ser importantes indicadores para um diagnóstico precoce de autismo.
O diagnóstico é clínico, sendo realizado por equipe multidisciplinar através da observação comportamental e testes específicos. Um diagnóstico precoce permite os encaminhamentos necessários e uma intervenção precoce, estimulando os déficits observados em um momento crítico ao desenvolvimento dessas funções.
Com informações do Saúde em Questão.
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