Pular para o conteúdo principal

Na hora de dizer adeus às fraldas, pediatras recomendam paciência

À medida que os bebês vão crescendo, é natural os pais se preocuparem com a hora da retirada das fraldas. Nesse processo, o mais importante é ter calma e respeitar o tempo das crianças, já que forçar a situação é ruim para a saúde delas. Segundo o pediatra Antonio Carlos Turner, a partir dos 2 anos e meio, já se pode, gradativamente, adotar medidas que visem a ensinar os pequenos a fazer xixi e cocô no troninho.

— É preciso considerar o amadurecimento do cérebro da criança. Nessa idade, ela já nota que os pais usam o banheiro e começa a pedir para ir também — diz Turner, coordenador do serviço de pediatria do Hospital Balbino e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A fralda deve ser retirada aos poucos — primeiro durante o dia, dentro de casa e nos passeios, e, depois, à noite — para que o processo pareça natural. Brigar com os pequenos, caso eles sujem a roupa, é proibido.

— O correto é levá-los para o banheiro e mostrar que podem fazer no vaso — ensina.
Dar broncas e forçar a criança a usar o banheiro geram traumas que a levam a reter a urina e as fezes. Nesse caso, há risco de prisão de ventre (que pode perdurar até a vida adulta) e infecção urinária, quadro mais comum entre meninas.

Para a pediatra Olga Oliveira Passos Ribeiro, da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio, quem já consegue comunicar que fez xixi ou cocô e que se mostra incomodado por estar sujo já pode ser iniciado no processo de retirada das fraldas. É importante que os pais ajudem os filhos a desenvolver o autocontrole dos esfíncteres (músculos que controlam a evacuação e a saída da urina): ao perceber que o pequeno está fazendo esforço, não se deve correr com ele até o banheiro, mas orientá-lo a segurar a vontade para que dê tempo de chegar ao troninho ou ao vaso.

Em geral, as crianças ficam dos 2 anos e meio aos 4 anos se adaptando à vida sem fraldas, sem necessidade de intervenção médica. Se há dificuldades no processo, só após os 4 anos é que se pode aplicar algumas técnicas, como exercícios para aumentar a capacidade de armazenamento da bexiga e para fortalecer os esfíncteres.



Fonte: Jornal Extra

Comentários

Populares

UFF Responder: Dengue

 🦟 A elevação do número de casos de dengue no Brasil tem sido motivo de preocupação no âmbito da saúde pública. Entretanto, com a campanha de vacinação, a esperança é que a população esteja imunizada e que a mortalidade caia.  🤔 Para esclarecer as principais dúvidas acerca da dengue, conversamos com a professora Cláudia Lamarca Vitral, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF. 💬 A docente aborda temas como as razões para o aumento dos casos, as diferenças entre os sorotipos do vírus, sintomas, infecções simultâneas e as principais medidas no combate à proliferação da doença. Além disso, também elucida questões sobre a tão esperada vacina. Leia a matéria completa pelo link: https://bit.ly/3SuOZXV #UFFResponde

Normas Vancouver curiosidades

Normas Vancouver: dia de um manual muito explicativo Como referenciar e citar seguindo o estilo Vancouver. Elaborado pela professora Jeorgina Getil( Fiocruz), o manual é muito explicativo e vai te ajudar nos trabalhos acadêmicos. Este guia baseia-se nas recomendações das “Normas de Vancouver” - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, organizadas pelo International Committee of Medical Journal Editors Vancouver Group (www.icmje.org), documento adotado pela grande maioria das revistas científicas nacionais e internacionais da área. ( GENTIL, 208) Fonte: http://www.fiocruz.br/bibsmc/media/comoreferenciarecitarsegundooEstiloVancouver_2008.pdf

Painel Coronavírus

Diariamente, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) divulga dados consolidados sobre o COVID-19. Link:  https://covid.saude.gov.br/

Outubro Rosa

  Outubro chegou! Durante este mês, o Ministério da Saúde traz conteúdos educativos e histórias inspiradoras relacionadas à detecção e ao tratamento do câncer de mama, com o objetivo de levar informações confiáveis à população. Incentive outras mulheres a adotarem práticas saudáveis e buscarem assistência médica em caso de alterações suspeitas. Informar para proteger. Cuidar para viver. Fonte: Ministério da Saúde

NBR 6028:2021 atualizada