Fechamento do setor de pronto atendimento do Huap foi debatido na segunda-feira entre a diretoria da tradicional unidade de saúde de Niterói com representantes da área da UFF
O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap) alega que foi obrigado a fechar as portas da emergência para suprir a demanda de pacientes de baixa e média complexidade. Um dos principais motivos da mudança para o sistema referenciado seria a falta de convênios entre as unidades municipais e estaduais de saúde com o Huap. A falta de realização de concursos seria outro fator que prejudicaria o funcionamento da unidade.
A situação foi foco de debate segunda-feira, entre a diretoria do hospital e representantes de outros setores da Universidade Federal Fluminense, inclusive trabalhadores e estudantes. O objetivo foi esclarecer os motivos que levaram a emergência do Huap a funcionar seguindo o conceito de hierarquização e referência e contrarreferência recomendado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O diretor, Tarcisio Rivello, explicou que o hospital tem, atualmente, um atendimento direcionado a procedimentos de alta complexidade, como os tratamentos oncológicos e de transplantes. Para Rivello, reabrir a emergência seria prejudicial para a evolução dos atendimentos.
“A questão de saúde não é ideologia e sim de prioridade para quem governa e legisla. O Huap não é a rede e sim faz parte dela. Estamos buscando junto ao Ministério do Planejamento e com o MEC, as contratações por meio de concurso público”, concluiu o diretor-geral Haberlandh Sodré.
Fonte : O Fluminense
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