Conteúdo sem edição, que desperta maior interesse não só nos internautas mas dos próprios especialistas, que desejam difundir conhecimento, diz criador
Há muita informação na internet sobre saúde, doenças e exames médicos. Todo esse conteúdo é segmentado e desconexo e acabam levando o internauta a conclusões equivocadas e muito perigosas. Isso sem mencionar as informações erradas que associadas à automedicação colocam em risco a saúde dos pacientes.
Sem sofrer qualquer tipo de edição de conteúdo, o Busca Saúde (http://www.buscasaude.com.br/) tem o foco na democratização das informações sobre o tema. Celso Fortes, diretor de criação da agência, atribui o sucesso do site ao fato dos textos serem escritos diretamente por especialistas e não por terceiros. Na opinião do empresário esse tipo de formato desperta maior interesse não só nos internautas, mas também dos próprios especialistas que desejam difundir seu conhecimento.
E quem dá o crédito ao site são os próprios usuários. Neste fim de semana o site Busca Saúde ultrapassou a marca de 60 mil fãs na maior rede social do mundo, o Facebook. Para se ter uma ideia, o número é maior do que a capacidade do estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, que tem capacidade para quase 47 mil lugares. O site é referência em saúde na internet. O projeto criado pela agência Novos Elementos já tem espaço garantido para usuários interessados em informações e novidades sobre saúde e bem estar.
Doutores renomados como Eduardo Gomes de Azevedo, conhecido por atender personalidades como Pelé, Wolf Maia e Henri Castelli, bem como a nutricionista Andrea Santa Rosa, esposa do ator Marcio Garcia são alguns dos mais de 40 especialistas que contribuem com conteúdo diariamente para o endereço na web.
Segundo o diretor de criação do site, Celso Fortes, o grande desafio do projeto é a atualização e qualidade do conteúdo:
“Temos a responsabilidade de somente aceitar no projeto autores com comprovação profissional, médicos com CRM e profissionais ligados a entidades e associações de referência em sua área de atuação.”
A participação dos médicos especialista no site é voluntária e para o diretor isso resulta em mais confiança ao serviço:
“Através do projeto o internauta pode conhecer o medico ou profissional não só por sua localização, especialidade e formação, ele pode ter acesso a estudos e artigos do médico, resultando em uma maior credibilidade e confiança”, conta.
O grande risco de sites como esse é a automedicação, mas o projeto dá uma atenção especial incentivando a visita do paciente ao médico: “Nada substitui uma consulta presencial, e todo e qualquer artigo sobre saúde e bem-estar deve ser encarado como informativo, tendo o internauta sempre que achar necessário, buscar uma opinião ou avaliação pessoal de um medico ou profissional”, conclui Celso Fortes.
Especialistas aprovam o site e ressaltam a importância do projeto. Segundo a dermatologista Dra. Eliane Sênos, o site é uma forma de mostrar o médico:
“O site é uma boa vitrine, onde eu posso mostrar meu produto ou serviço de uma forma que cative e chame a atenção de nosso publico, mostrando que estamos prontos a atendê-lo naquele quesito”, conta.
A Dra. Eliane Sênos responde as dúvidas mais abrangentes mas não abre mão do atendimento presencial: “Todo paciente precisa de uma avaliação para saber qual o tratamento que melhor irá atendê-lo”, conclui.
Informações ajudam o brasileiro
Pesquisa realizada pela seguradora de saúde Bupa, constata que 86% dos brasileiros com acesso à Internet utilizam a rede para buscar orientações sobre saúde, remédios e condições médicas. Os dados mostram que 68% dos brasileiros buscam, online, informações sobre medicamentos, 45% procuram se informar sobre hospitais e 41% querem conhecer na Internet experiências de outros pacientes com determinado problema de saúde. No entanto, somente um quarto das pessoas verifica as fontes das informações.
A pesquisa teve 12.262 pessoas entrevistadas em 12 países, sendo 1.005 brasileiros, e foi implementada pelo instituto independente Ipsos MORI. Além do Brasil, também participaram da pesquisa a Austrália, China, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, a idade da amostra foi representativa da população até 50 anos.
Os resultados mostraram, ainda, que a maioria (57%) dos brasileiros gostaria de poder renovar suas prescrições de tratamentos pela Internet, enquanto 55% gostaria de usar a rede para marcar as consultas e 54% tem interesse em acessar seus prontuários médicos ou resultados de exame online. Atualmente, 23% marca consulta, acessa seus prontuários e resultados de testes pela Internet.
Não só existe uma quantidade enorme de informações online como também muitas formas de acessá-las - vide os smartphones e tablets em vias de superar as vendas de computadores pessoais. No entanto, um relatório encomendado pela Bupa à London School of Economics (LSE) revelou que as pessoas terão dificuldades para selecionar o bom conteúdo, já que não verificam a fonte das informações.
Fonte : O Fluminense
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