O sarampo é uma doença viral altamente transmissível. A circulação do vírus ainda ocorre em diferentes partes do mundo, como a Europa, Ásia, Oceania e África. Somente neste ano, há informações de circulação intensa no Reino Unido, Congo, Uganda e Paquistão.
No Brasil, graças às nossas elevadas coberturas vacinais, eliminamos a circulação do vírus, porém, enquanto outros países não obtiverem os mesmos resultados, estaremos sob o risco de importação da doença.
No final de fevereiro um caso importado foi diagnosticado em paciente que retornava dos EUA. Casos como estes acontecem devido à falta de atenção com a caderneta de vacinação de crianças e adultos. A vacina tríplice viral, usada na prevenção contra o sarampo, protege também contra rubéola e caxumba. No calendário básico de vacinação, a primeira dose é aplicada aos 12 meses de idade e uma segunda dose entre 4 e 6 anos de idade. Para as pessoas entre 7 e 19 anos de idade recomenda-se que recebam duas doses (com intervalo de 30 dias) e, às pessoas entre 20 e 50 anos, pelo menos uma dose.
Eventos de grande porte serão porta de entrada de turistas, como a Jornada da Juventude Católica, que acontece este ano, e os eventos esportivos e musicais agendados. Aos viajantes a orientação do médico Renato Kfouri, presidente da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações, é que todos coloquem a vacinação em dia. E os viajantes, devem redobrar a atenção aos sintomas do sarampo – febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo), acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite. “Neste caso, é importante evitar contato com outras pessoas antes do atendimento médico, medida que ajuda a prevenir a transmissão do vírus”, diz.
Fonte : O Fluminense
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