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Lúpus é mais comum nas mulheres: saiba os motivos

O lúpus é uma doença inflamatória de origem autoimune, na qual os anticorpos afetam órgãos saudáveis do organismo como pele, rins, cérebro e articulações, dentre outros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, aproximadamente 65 mil brasileiros têm a doença, sendo a maioria mulheres.
A causa do lúpus está atrelada a fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais. É a questão hormonal que faz com que as mulheres entre 15 e 40 anos sejam mais afetadas pela doença do que os homens.
— Os hormônios femininos são fatores de risco para o lúpus. Por isso que a faixa etária na qual a mulher tem mais chance de apresentar a doença é a que vai da primeira menstruação até a entrada na menopausa — explica Francinne Machado Ribeiro, membro da Comissão de Lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Existem quatro tipos de lúpus: discoide, quando a inflamação ocorre só na pele, levando a lesões avermelhadas no rosto, na nuca ou no couro cabeludo; sistêmico, forma mais comum e que compromete vários órgãos ou sistemas; induzido por drogas, semelhante ao sistêmico, mas temporário, enquanto o paciente estiver fazendo uso de um medicamento, via de regra; e neonatal, mais raro e em filhos de mulheres com lúpus.
De acordo com o reumatologista Jaime Goldzveig, membro da plataforma Doctoralia, o diagnóstico costuma ser difícil, uma vez que os sintomas variam de um paciente para o outro, e podem ser confundidos com outras patologias ou mudam com o passar do tempo.
— O ideal é que, além do exame físico, sejam solicitados exames de anticorpos, sangue e urina, além de radiografia do tórax e biópsia renal, quando necessário — diz.
Por isso, a detecção da doença é feita por exclusão: o médico avalia o paciente, confere o resultado dos exames e elimina a possibilidade de outras doenças até restar o lúpus.
Ainda não existe cura, mas há como tratar
O lúpus ainda não tem cura, mas seguindo o tratamento corretamente, é possível controlar a doença, devolvendo qualidade de vida para o paciente. Além de medicamentos, é preciso que alguns hábitos sejam modificados, como lista Francinne:
— Tão importante quanto o tratamento medicamentoso são os cuidados que as pessoas devem ter, como manter hábitos saudáveis. É preciso que o paciente aprenda a lidar com as dificuldades da vida porque, muitas vezes, as doenças autoimunes se manifestam ou se agravam depois de um estresse emocional. Também é fundamental parar de fumar e evitar a exposição solar.
Fonte: Jornal Extra

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