A estação é propícia para as operações em função da temperatura amena diminuir o inchaço pós-operatório e facilitar o uso das cintas cirúrgicas
Com a chegada do inverno, os cirurgiões plásticos se preparam para uma rotina pesada de trabalho. Isso porque a época é propícia para as cirurgias, que chegam a triplicar na estação mais fria do ano. Mas somente escolher a época mais confortável para o período pós-operatório não é garantia de uma cirurgia bem-sucedida: é preciso tomar uma série de cuidados para escolher um cirurgião qualificado e o lugar mais seguro para a realização do procedimento, além de ter certeza sobre os possíveis resultados e efeitos da cirurgia.
Durante os meses de outono e inverno, a procura por cirurgias plásticas chega a ser três vezes maior. Isto porque a temperatura amena diminui o inchaço pós-operatório e facilita o uso das cintas cirúrgicas, tornando o período de cicatrização bem mais agradável do que nos meses de verão.
Com a popularização das cirurgias e opções de pagamento em até 36 vezes, muitas pessoas estão se rendendo aos apelos do bisturi. Mas é nessas horas que é preciso muita atenção: no caso das cirurgias plásticas, a máxima “o barato que sai caro” não poderia ser mais verdadeira.
“As opções mais baratas podem ser atraentes, mas, na maioria das vezes, são procedimentos realizados em um ambiente sem a segurança e a infraestrutura necessárias. Além disso, é preciso atentar, também, se o médico possui as qualificações necessárias para operar”, diz o cirurgião plástico Wandemberg Barbosa.
Mas os cuidados para uma cirurgia bem-sucedida não se resumem à escolha do médico e do lugar de execução do procedimento, indo desde a adoção de uma dieta saudável antes de passar pela cirurgia até o acompanhamento médico e as recomendações do pós-operatório.
O médico Wandemberg preparou um passo a passo com dicas de como deve proceder quem deseja passar com segurança por uma cirurgia plástica.
A escolha do cirurgião
- Antes de escolher o médico que fará a cirurgia, é muito importante checar se ele possui o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o que pode ser feito no site da organização. Verifique, também, se ele responde por algum processo ético-profissional relacionado à prática da cirurgia plástica. Isso pode ser feito junto ao Conselho Regional de Medicina da cidade onde ele atua.
- Informe-se bem sobre a cirurgia que deseja e faça todas as perguntas que julgar necessárias sobre os riscos do procedimento e do pós-operatório, e se os objetivos serão alcançados. Não tome decisões precipitadas, é importante refletir sobre as consequências e avaliar as expectativas para a cirurgia plástica.
- Procure conversar com outros pacientes que foram operados pelo cirurgião plástico. Veja se gostaram dos resultados e se foram bem tratados durante todo o processo pré e pós-operatório. Pedir para ver fotos do antes e depois de pacientes operados por ele também é uma boa ideia para analisar resultados dos procedimentos.
Antes de operar
- Para verificar a possibilidade da operação, o cirurgião pedirá exames de sangue e, em determinados casos, como o de pacientes acima de 40 anos, o parecer cardiológico. Esses exames são essenciais para verificar se a pessoa está saudável para a cirurgia.
- Procure adotar um estilo de vida saudável antes da operação, seguindo uma alimentação balanceada, não fumando e praticando atividades físicas regulares.
- Outra recomendação essencial é ser totalmente sincero com o seu médico: muitos problemas durante a cirurgia podem ser evitados se todas as informações forem passadas com clareza. Se o paciente usar cocaína ou antidepressivos, por exemplo, não deve esconder isso do cirurgião, pois esses hábitos alteram a resposta aos medicamentos aplicados durante a cirurgia.
O sal e o perigo da hipertensão
Junto com sódio, ele é uma ameaça à saúde
A relação entre o excesso de sal nos alimentos e o aumento nas crises de hipertensão deve ser levada a sério por quem tem propensão à doença, afirmam os especialistas. Além de evitar a adição de sal nas comidas, é preciso ter atenção a alimentos repletos de sódio, que podem ser igualmente danosos. Entenda o que um indivíduo com hipertensão pode consumir, e o que deve ser retirado do cardápio definitivamente.
Segundo a nutricionista Raquel Maranhão, da Clínica BeSlim, o cardápio de um hipertenso deve ser feito de acordo com a quantidade de calorias necessárias para a pessoa, composto em sua maioria por alimentos naturais, como frutas e vegetais, alimentos feitos em casa, com quantidade reduzida de sal e adição de temperos ou carnes ricos no mesmo. A substituição de alimentos com quantidades importantes de sal, por aqueles com quantidade reduzida em sua composição e preparo, são outras medidas fundamentais.
“Alimentos que precisam ser evitados ao máximo são aqueles com muito sal ou sódio, ou seja, embutidos, enlatados, envidrados, alimentos em conserva, temperos e molhos prontos, refrigerantes e carnes salgadas, como a carne seca e o bacalhau. Os produtos industrializados também precisam ser esquecidos”, ressalta a nutricionista.
Em contrapartida, existem alimentos que podem contribuir para a manutenção da pressão adequada, que devem estar presentes em um hábito alimentar saudável e equilibrado.
“Alguns estudos mostram a associação de certos alimentos com um menor risco de elevação da pressão, como aqueles ricos em fibras (verduras e cereais integrais), cálcio (laticínios), ácido graxo ômega 3 (alguns peixes, como a sardinha e salmão, linhaça) e potássio (soja, feijões, batata, laranja)”, - explica.
Fonte : O Fluminense
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