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Ir à praia e emendar um barzinho, um passeio ao ar livre... No verão, muitas mulheres costumam ficar com o biquíni molhado por longos períodos após tomar banho de mar ou mesmo de piscina. O que parece prático, no entanto, traz riscos para a saúde íntima e pode levar a processos infecciosos. O problema mais comum é a candidíase vulvovaginal, que chega a afetar cerca de 75% da população feminina nesta época do ano.

Segundo o ginecologista Marco Antonio Gouvêa Vieira, a umidade persistente e o abafamento da região genital, decorrentes da permanência com o biquíni molhado, criam um ambiente mais favorável à proliferação de germes. Isso facilita a ocorrência de infecções tanto externas (na vulva) quanto internas (na vagina). Por isso, o ideal é sempre ter à mão peças de roupas secas para trocar depois do mergulho.

A candidíase vulvovaginal é provocada por um fungo. Os principais sintomas são coceira, ardência, vermelhidão e secreção vaginal. Outra doença relacionada a muita umidade e calor na área genital é a vaginose bacteriana. Causada principalmente pela Gardnerella vaginalis, ela se manifesta por um odor desagradável e, às vezes, por corrimento amarelado.

— Nesses dois casos, a mulher pode passar a doença para o parceiro. Então, é preciso tratar o casal, senão um fica retransmitindo o problema para o outro — explica Marco Antonio Gouvêa Vieira, chefe do serviço de ginecologia do Hospital São Vicente de Paulo.

Umidade por suor também preocupa

O tratamento da candidíase inclui o uso de antifúngicos orais e locais, além de cremes externos para aliviar a coceira. Já o da vaginose bacteriana é realizado com antibióticos tópicos e orais.

Além do cuidado com o biquíni molhado, durante o verão, é preciso mais atenção à qualidade da água onde se vai mergulhar. O recomendável é evitar locais poluídos e contaminados. Da mesma forma, é bom não depilar totalmente a vulva, pois os pelos protegem a região.

Outra precaução a ser tomada é com o excesso de suor na área íntima. De acordo com Vieira, eventualmente, pode-se até usar um secador de cabelo para reduzir ao máximo a umidade na vulva e na vagina. Roupas leves que facilitam a transpiração também são indicadas.



Fonte: Jornal Extra

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