Pular para o conteúdo principal

Hugh Jackman faz alerta nas redes sociais sobre câncer de pele; saiba como se proteger

O ator Hugh Jackman, que interpreta o Wolwerine, voltou às redes sociais para alertar sobre o câncer de pele. Ele passou por tratamento contra o tipo mais comum da doença, o carcinoma basocelular. O australiano, que teve o mesmo problema em 2013, publicou uma foto em que aparece com um curativo no nariz. “Graças a frequentes exames e incríveis médicos, está tudo bem. #usemfiltrosolar", escreveu.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o de pele corresponde a 30% dos cânceres no Brasil. O Conselho Brasileiro de Dermatologia alerta que quem já teve uma lesão, tem 40% de chance de ter novamente nos cinco anos seguintes.

— Uma pesquisa do Datafolha mostra que só 20% das pessoas passa filtro solar adequadamente. Tem que passar todos os dias e reaplicar a cada duas horas ou quando estiver suando muito, por exemplo. O sol do dia a dia também leva ao surgimento de câncer — afirma a dermatologista Gabriella Albuquerque.

Ela lembra que protetor solar é apenas uma das medidas eficazes de proteção.

— O filtro protege, mas ainda deixa passar raio ultravioleta. Tem que usar chapéu, evitar exposição excessiva ao sol, procurar a sombra, usar camisa protetora — aconselha a dermatologista Maria Cristina de Castro.

O diretor da Sociedade Brasileira de dermatologia, Flavio Luz, afirma que a incidência da doença cresce mais que a população. Ele explica que os danos na pele aparecem após exposição acumulada ao sol.

— Por isso é importante educar e proteger as crianças para que não tenham no futuro — diz o médico.

Além do tipo que Jackman teve, há o carcinoma espinocelular, o segundo mais prevalente, e o melanoma. Este é menos frequente, mas mais letal. Detectado precocemente tem 90% de chance de cura.Por isso, manter em dia a visita ao dermatologista e estar atento aos sinais no corpo é fundamental.

Saiba quais são os tipos de tratamento de acordo com o Conselho Brasileiro de Dermatologia
- Cirurgia excisional: remoção, com bisturi, do tumor e de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. A técnica tem altos índices de cura.

- Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, fazem a raspagem da lesão com cureta (instrumento cirúrgico), enquanto um bisturi eletrônico destrói as células cancerígenas.

- Criocirurgia: promove a destruição do tumor por congelamento com nitrogênio líquido. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma opção para tumores pequenos ou recorrentes.

- Cirurgia a laser: remove as células tumorais com laser. Por não causar sangramentos, é uma opção eficiente para quem tem desordens sanguíneas.

- Terapia Fotodinâmica: o médico aplica um agente fotossensibilizante nas células anormais. No dia seguinte,as áreas tratadas são expostas a luz intensa que destrói as células tumorais.



Fonte: G1

Comentários

Populares

Campanha Hanseníase 2018

Fonte: Portal da Saúde

UFF responde: Alzheimer

  Doença de causa desconhecida e incurável, o Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta, principalmente, idosos com mais de 65 anos. Identificada inicialmente pela perda de memória, pessoas acometidas pela doença têm, a partir do diagnóstico, uma sobrevida média que oscila entre 8 e 10 anos, segundo o  Ministério da Saúde  .  Em um  Relatório sobre Demência , a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 55 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo dessa doença, sendo mais de 60% dessas pessoas habitantes de países de baixa e média renda. A previsão é de que esse número ultrapasse mais de 130 milhões no ano de 2050. Outros dados apresentados na publicação indicam que a demência é a sétima maior causa de morte no mundo e que, em 2019, representou um custo global superior a 1 trilhão de dólares. Com o intuito de criar ações para o tratamento e a conscientização sobre a Doença de Alzheimer e de demências, em junho de 2024, foi instituída a...

Faculdade de Medicina da UFF celebra 100 anos com nova sede e programação especial

  A UFF celebrou, ontem (1), o centenário da Faculdade de Medicina. O evento, realizado no teatro da universidade, contou com a presença de autoridades acadêmicas e civis, docentes, servidores, estudantes e ex-alunos, reunindo gerações que marcaram a história da unidade. A programação contou com a conferência “ A Medicina nos últimos 100 anos ”, ministrada pela professora Eliete Bouskela, presidente da Academia Nacional de Medicina, além de homenagens a personalidades e ex-professores que contribuíram para a trajetória da unidade e da apresentação do Quarteto de Cordas. Na ocasião, foram entregues medalhas e troféus comemorativos, simbolizando o reconhecimento ao legado de excelência, ética e compromisso social da Faculdade de Medicina ao longo de um século. Quarteto de Cordas durante a solenidade do centenário da Faculdade de Medicina da UFF. Foto: Joaquim Guedes/SCS Com uma trajetória marcada pela excelência na formação de profissionais e pelo compromisso com a saúde pública, a u...

Vacina experimental pode trazer alívio para alergia a amendoim

Um estudo publicado no "Journal of Allergy and Clinical Immunology" nesta quarta-feira (11) demonstra como vacinas podem ser utilizadas com sucesso no tratamento de alergias. Uma boa parte das alergias ocorre quando o sistema imunológico percebe alguns alimentos como "invasores" a serem atacados. Como se o amendoim virasse um vírus, por exemplo. A partir dessa premissa, assim, cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveram uma vacina capaz de fazer com que o sistema imune não reaja a substâncias presentes no amendoim como se elas fossem atacar o organismo. Em testes em camundongos, três doses mensais de uma vacina aplicada pelo nariz protegeram ratos de reações alérgicas. Ao todo, a vacina foi desenvolvida após quase duas décadas de estudo. Os ratos responderam às alergias a amendoim de forma similar aos humanos afetados, com sintomas que incluíam coceira na pele e dificuldade para respirar. O estudo avaliou a proteç...

Huap-UFF é o primeiro hospital de Niterói (RJ) a realizar criobiópsia de nódulo pulmonar por meio de ecobroncoscopia

  O Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense (Huap-UFF), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou pela primeira vez um procedimento de criobiópsia de nódulo pulmonar guiado por ultrassonografia endobrônquica radial. O uso da técnica, que é um avanço no diagnóstico precoce do câncer de pulmão, torna o Huap a única instituição a oferecer esse tipo de exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região metropolitana II do Rio de Janeiro. O procedimento, realizado no último dia 22 de agosto, é um marco na modernização do parque tecnológico do Serviço de Endoscopia Digestiva e Respiratória do Huap-UFF e  faz parte das ações do projeto “Integra – uma proposta de integração academia/serviço”,  aprovado pelo edital Nº 15/2023, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, que garantiu o valor de R$4.438.000 (quatro milhões, quatrocentos e trinta e oito mil reais) para 24 m...