Uma droga usada há anos para controlar o Alzheimer se mostrou promissora, em estudos com animais, para evitar o efeito devastador do vírus zika no sistema nervoso central de fetos, durante a gestação. A pesquisa, desenvolvida pelo professor Mauro Teixeira, da Universidade Federal de Minas Gerais, foi apresentada nesta quarta-feira, no Simpósio Internacional de Zika, que acontece na Academia Nacional de Medicina, no Centro do Rio. — Não se trata de um antiviral. Esse fármaco impede a doença, ou seja, a morte neuronal, reduzindo o dano no cérebro. O ideal é que ele seja combinado a um antiviral, quando se desenvolver um. Mas ainda precisamos de mais testes para comprovar sua segurança em gestantes e eficácia — ressaltou Teixeira. Com testes mais avançados, uma vacina de DNA contra o zika desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos também mereceu destaque no evento organizado pela Fiocruz. Segundo a cientista da UFRJ Leda Castilh...