O que está em causa neste trabalho é perceber as razões por que algumas proteínas deixam de chegar aos seus destinos dentro das células, originando as doenças, de modo a conseguir depois agir de modo a tratar e corrigir essas alterações.
Cláudia Almeida descobriu que há uma proteína que contribui para deformar as paredes do aparelho de Golgi, a estrutura dentro da célula, constituída por pequenas bolsas, onde se formam as novas moléculas e que as encaminha para os seus destinos.
Em declarações à Lusa, Cláudia Almeida salientou a importância desta investigação, que vai permitir perceber as alterações nos mecanismos celulares na origem das doenças.
Trata-se, contudo, de um processo demorado, já que “há 20 anos que se trabalha intensamente e ainda não se conseguiu qualquer cura” para a doença de Alzheimer, por exemplo, sublinha a investigadora.
Sem avançar prognósticos, a cientista diz que se trata de um processo demorado de investigação, que não exclui que de um momento para outro sejam feitas descobertas relevantes que abreviem o desenvolvimento de novos tratamentos.
Fonte : Público
Comentários
Postar um comentário