Após os estudos genéticos com os testes de saliva, a medicina passa a viver uma nova era. Sai a era da medicina de evidência e baseada em estatísticas, e entra a era da medicina genética com tratamentos genótipos específicos, que se aplicam diretamente no emagrecimento, controle da obesidade, doenças metabólicas, doenças cardiovasculares, doenças neurológicas, doenças psíquicas, câncer, envelhecimento e depressão. Estudar o genótipo de cada um é um instrumento importante e está para o médico como o GPS está para o motorista. Com esse estudo, o profissional de saúde terá um mapa de como chegar a resultados satisfatórios na busca pela saúde de seu paciente.
Esses exames vão auxiliar na elaboração de um tratamento adequado para cada indivíduo, criando uma dieta ideal, com a programação de exercícios e reposição de minerais, vitaminas, aminoácidos e hormônios que o corpo esteja necessitando. Além da alimentação, a partir desse estudo pode-se ter uma orientação do melhor tipo de atividade física. Por que um exercício é bom para uns e péssimo para outros, causando lesões e problemas articulares? Por uma única razão: não somos iguais uns aos outros.
Nossos genes são diferentes. É muito comum encontrar pessoas que engordam fazendo musculação ou vivem se contundindo com aeróbicos. Todos somos diferentes geneticamente, por isso nosso estilo de vida e nossas atividades físicas e dieta não podem ser iguais, e muitas pessoas se frustram por não atingirem os resultados almejados.
É possível determinar qual é a melhor atividade física para cada um com um teste genético. Com o estudo do genótipo de uma pessoa, podemos saber os seus tipos dominantes de fibras musculares, de seu padrão metabólico. Através dele, podemos determinar se exercícios de resistência e/ou força são mais ou menos adequados a ela e em que percentual e frequência devem ser feitos.
O teste pode detectar até aquelas pessoas, que mesmo pertencendo a um percentual pequeno, não devem fazer exercícios. Há pessoas que exercícios respiratórios, sem grandes exigências físicas de resistência ou força, serão melhor recomendados, por exemplo, os que trabalham concentração e equilíbrio. (...)
Os testes genéticos de saliva são uma novidade para os tratamentos Anti-aging. Ficou comprovado que os genes influenciam a dieta e a dieta influencia os genes. A maneira como a dieta influencia os genes é através da formação das enzimas epigenéticas. Essas enzimas atuam na parte superior do gene “ligando-se” quimicamente ao gene, ativando-o ou desativando-o. Através deste conhecimento são desenvolvidas as dietas genótipo específicas, onde é traçado uma estratégia alimentar que ative ou desative um determinado gene.
Envelhecer é inexorável. Mas evitar as doenças decorrentes deste processo já é possível com esse tratamento. Sabendo quais são os genes que propiciam a aceleração deste envelhecimento e doenças também que afetam as articulações, memória e problemas cardiovasculares. Através de dieta, exercícios e suplementações direcionadas podemos desacelerar o envelhecimento em até 60%. Os tratamentos baseados na genética não são genéricos, são genótipos específicos, por isso, bem mais do que “personalizados”.
Com recomendação médica, qualquer pessoa pode realizar o teste. Os exames de saliva possuem um diferencial dos exames de sangue. No exame de sangue 70% do total hormonal apresentado não está biologicamente ativo (disponível), ou seja, não está atuando no órgão alvo e, por isso, mascaram muitos resultados. Clinicamente o paciente apresenta-se exausto, desmotivado, sem libido, triste, com perda de massa muscular, ganho de massa gorda, perda de força, perda de memória, depressivo... Se o médico só olhar o exame de sangue pode ter um resultado incompleto que o levará a crer que não se trata de um desequilíbrio hormonal, isso se deve porque o exame de sangue não mensura a fração que está atuante, funcional, biologicamente ativa, fazendo seus efeitos esperados no paciente.
Fonte: O Fluminense
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