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Além de Covid e gripe: conheça vacinas indicadas para idosos

 

Idosa é vacinado em posto de saúde

A vacinação específica para os brasileiros acima dos 60 anos não se restringe ao imunizantes da gripe — cuja campanha está em andamento no país, até que acabem os estoques de imunizantes. Há uma série de outros antígenos e inovações científicas voltadas para a saúde desta faixa etária e que se mostram grandes aliados para uma rotina sem sobressaltos. Além da gripe e da Covid-19, estão entre as prioridades para o público com mais idade as vacinas de difteria e tétano (dT), hepatite B, herpes zóster (disponível só na rede privada) e as pneumocócias — liberadas no SUS para quem está acamado e institucionalizado.

Outras opções por vezes elencadas pelos especialistas são as vacinas para febre amarela e meningogócicas — que a decisão de vacinar ou não dependerá de uma avaliação médica. Em geral, especialistas em saúde avaliam que as tentativas de descredibilizar as vacinas contra o coronavírus afetaram também as vacinas que podem ser úteis à saúde dos idosos. Em alguns casos, o aconselhamento médico ajuda a aplacar as crises ao redor das agulhadas.

— Os idosos têm muitas dúvidas sobre a importância da vacinação nessa faixa etária e sobre quais imunizantes tomar. Além disso, há muito receio quanto a efeitos adversos, devendo ser orientados por um profissional — diz Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo: — As vacinas contra tétano e hepatite, por exemplo, podem ser feitas a qualquer momento do ano.

A grande importância da vacinação nessa época da vida está associada a um fator físico chamado de imunossenescência, que é o enfraquecimento do sistema imunológico com o passar dos anos.

— A imunidade vai ficando mais fraca e isso pode deixar algumas doenças infecciosas mais prevalentes, por isso é importante reforçar esse sistema imune com as vacinas — explica Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia:

— Algumas dessas vacinas fazem parte do calendário do adulto, mas que se fazem muito necessárias aos idosos, caso do tétano, que deve ser tomada uma vez a cada dez anos para todos os adultos. Herpes zóster também começa a aparecer como recomendada a partir dos 50 anos.

O infectologista Marcelo Neubauer, professor na PUC-Campinas, avalia a vacina contra herpes zóster como “crítica” para essa fase da vida:

— Quem tem histórico anterior por ter tido contato com catapora tem esse risco agravado pois, quando há uma queda das defesas do organismo, são provocadas as lesões dolorosas na pele. As vacinas contra herpes zóster previnem que isso aconteça.

Novos fármacos em desenvolvimento ou que acabam de chegar ao mercado também são dedicados a essa faixa etária, acima dos 60 anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi aprovada no começo do mês a primeira vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica GSK. A Moderna, que entrou no mercado de vacinas ao longo da pandemia da Covid-19, também apresentou sua invenção para a doença, com 83,7% de eficiência contra o vírus — que pode causar pneumonia e bronquite, em alguns casos. A vacina ainda precisa de aval das agências reguladoras para ser utilizada.

— O VSR é uma causa importante e, muitas vezes, não reconhecida de infecções das vias aéreas em adultos mais velhos, especialmente aqueles com doenças cardiopulmonar e em quem está institucionalizado. É uma importante causa de mortes em adultos com mais de 50 anos — afirma Leonardo Weissmann.

Fonte: Jornal Extra 

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