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Premiados com o Nobel de Medicina o canadense Ralph Steinman, o americano Bruce Beutler e o luxemburguês Jules Hoffmann

O trio é responsável por desvendar os processos pelos quais o organismo humano reage a agentes infecciosos. Em 1973, Steinman descobriu as chamadas células dendríticas e seu papel no mecanismo de defesa: elas ativam as células T, que identificam os antígenos para o sistema imunológico. Mais de duas décadas depois, a dupla Beutler e Hoffmann desvendou outra etapa dessa cadeia de reações. Os estudos do luxemburguês, em 1996, com moscas de frutas, e do americano, dois anos mais tarde, com ratos, levaram à descoberta de proteínas receptoras capazes de reconhecer moléculas de microorganismos e, assim, ativar a imunidade inata do corpo humano por meio de inflamações que bloqueiam a atividade dos invasores. Vítima de câncer de pâncreas, Steinman chegou a aplicar nele mesmo uma terapia à base de células dendríticas. O experimento permitiu que sua vida se prolongasse, mas não evitou sua morte, no último dia 30 de setembro, aos 68 anos, em Nova York. A Academia Sueca não dá prêmios póstumos, mas só soube da morte do pesquisador canadense depois de decidir láurea-lo. A honraria foi, então, mantida. A família de Steinman ficará com metade dos 10 milhões de coroas suecas (equivalente a 1,5 milhão de dólares). A outra metade será dividida entre Beutler e Hoffmann. Dia 3, em Estocolmo.

Veja, São Paulo, v. 44, n. 41, 12 out. 2011. p. 64.

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