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Estudo da Fiocruz mostra que atividade física pode reverter hipertensão mesmo sem dieta

Fazer atividade física, mesmo sem se submeter a restrições alimentares, pode ser suficiente para reverter a hipertensão e diminuir as taxas de colesterol e açúcar no sangue, sugere estudo do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado na revista científica “Metabolic Syndrome and Related Disorders”. Em teste com ratos, pesquisadores descobriram que aqueles que praticaram exercícios de intensidade moderada conseguiram melhores índices de saúde apesar de manterem uma dieta rica em gordura.

Animais com quadro equivalente ao da síndrome metabólica (conjunto de alterações que elevam o risco de enfarte e acidente vascular cerebral) se exercitaram na esteira uma hora por dia, cinco vezes por semana, durante 12 semanas. Ao fim do programa, os níveis de glicose e insulina no sangue e o percentual de gordura corporal atingidos foram semelhantes a de ratos que tinham uma alimentação saudável.

Apesar disso, o farmacologista cardiovascular Eduardo Tibiriçá, pesquisador em saúde pública do Laboratório de Investigação Cardiovascular da Fiocruz e responsável pelo estudo, ressalta que o experimento foi feito com ratos e que os resultados não podem ser extrapolados para humanos. Ou seja, para pessoas hipertensas e com colesterol e glicemia altos, a melhor terapia ainda é aliar dieta a exercício.

Prejuízo sobre microcirculação foi revertido

De acordo com Tibiriçá, as conclusões da pesquisa apenas sugerem que, na medicina, a atividade física pode ser benéfica mesmo sozinha.

— A mensagem que fica é que, se a pessoa praticar exercícios, ela já está fazendo muita coisa pela saúde dela — afirma o cientista.

O ideal é mexer o corpo de três a cinco vezes por semana, de 30 minutos a uma hora por sessão, sempre com atividades aeróbicas de intensidade moderada, como caminhadas. A regularidade é importante para que os efeitos dos exercícios sejam cumulativos, e não isolados.

No estudo, a atividade física mostrou ser capaz de reverter prejuízos causados pela obesidade sobre os vasos da microcirculação, responsáveis por entregar oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo.



Fonte: Jornal Extra

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