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Outubro é rosa: mais de 2 milhões de novos casos de câncer de mama foram registrados no mundo em 2021

Em 2020, a cada 11 minutos, uma mulher foi diagnosticada com câncer de mama. Foram 66 mil novos casos e um aumento em mulheres jovens, enfatizou o mastologista Maurício Magalhães Costa, membro titular da Academia Nacional de Medicina e presidente da Sociedade Internacional de Senologia. A predisposição genética, o estilo de vida e os fatores ambientais estão envolvidos na incidência da doença. Cerca de 75% dos casos de câncer de mama não têm histórico familiar. E em 5% das pacientes, há mutações dos genes que conferem, a essas famílias, um risco bem elevado de desenvolvimento de novos casos.

— A maioria dos casos se deve a fatores externos, pois com a evolução da sociedade moderna, a industrialização e a urbanização promoveram uma série de mudanças no comportamento feminino com repercussões biológicas, tais como: primeira menstruação mais precoce, menor número de gestações e mais tardias, menor tempo de amamentação e menopausa adiada. Fatores externos como agentes poluentes, anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal na pós-menopausa também estão relacionados com mais riscos — disse Costa.

Segundo o médico, o câncer de mama é uma doença de origem multifatorial e, nos últimos anos, houve um aumento global da sua incidência. A doença que foi sempre mais comum em países desenvolvidos, passou a ser diagnosticada com frequência em países latinos, asiáticos e africanos.

— Estima-se que serão diagnosticados, em 2021, mais de 2 milhões de novos casos no mundo, sendo 50% nos países de baixa e média renda; e que de cada quatro mortes por câncer de mama, três serão nesses países — destacou o especialista.

A grande estratégia para combater a doença são a prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. A prevenção requer
um estilo de vida saudável.

— A realização de exercícios físicos e a mudança na dieta são os fatores mais explorados nos estudos. Nas grandes metrópoles, tem se observado maior sedentarismo e alimentação inadequada. A prática de exercícios diários, uma alimentação de baixa caloria, rica em verduras, frutas e vegetais, não fumar, não ingerir bebida alcoólica em excesso, manter-se dentro do peso ideal para sua idade, dormir bem, relaxamento e meditação são medidas simples que podem fazer toda a diferença — alertou Costa.

A realização da mamografia anual, a partir dos 40 anos, ultrassonografia e, em casos selecionados, a ressonância magnética são as indicações que todas as mulheres devem seguir, além do autoexame mensal. Com isso, espera-se diagnósticos cada vez mais precoces, determinando tratamentos conservadores com preservação da mama, cirurgias oncoplásticas, e consequentemente, melhores resultados estéticos e com maiores chances de cura.

— É muito importante que a sociedade, por meio do governo, empresas privadas, ONGs e grupos de saúde promovam contínuo programa de educação e ofereçam à população condições de diagnóstico e tratamento adequados — concluiu o mastologista.

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