Apesar dos índices de mortalidade materna e infantil no Brasil
estarem diminuindo, ainda são muito elevados. Segundo dados do
Ministério da Saúde, o país registra 68 mortes para cada 100 mil
nascidos vivos e a mortalidade infantil é de cerca de 19,3 por mil
nascidos vivos. Para reverter este quadro alarmante, o Ministério da
Saúde elaborou o Projeto de Apoio à Implementação da Rede Cegonha no
Brasil, estratégia operacionalizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O
Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente
Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), unidade materno-infantil da Fiocruz,
foi designado a participar da coordenação do projeto, em parceria com a
Política Nacional de Humanização (PNH) e com as Áreas Técnicas de Saúde
da Mulher, da Criança e Aleitamento Materno.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a mortalidade materna
como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de
42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada à
gravidez. Neste sentido, a da Fiocruz na Rede Cegonha integra o esforço
do governo brasileiro em consolidar e aprimorar as políticas públicas
voltadas para a atenção obstétrica e neonatal. Segundo a responsável
pela coordenação do Programa no IFF, Maria Auxiliadora Gomes, a
participação do instituto no apoio à implementação da Rede Cegonha no
país é estratégica para a efetiva implementação das ações prioritárias
para a redução da mortalidade materna e infantil.
“Nossa inserção representa a possibilidade de articulação dos
recursos existentes na Fiocruz para o planejamento, ensino e produção de
conhecimento, visando à melhoria da atenção à gestante, ao parto e
nascimento, ao recém-nascido e à criança nos seus primeiros anos de
vida”, ressalta Maria Auxiliadora.
A Rede Cegonha foi lançada no Brasil em 2011 e tem o objetivo de
ampliar o direito ao acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do
pré-natal, transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto,
vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto
e vaga sempre para gestantes e bebês.
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Fonte : Fiocruz
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