Pular para o conteúdo principal

Cientistas criam neurônios com Alzheimer a partir de células-tronco

Uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia conseguiu criar pela primeira vez neurônios com sintomas de Alzheimer a partir células-tronco induzidas.

O objetivo é criar um modelo para estudos sobre a doença que dispense mexer diretamente com o cérebro dos pacientes. O estudo foi divulgado na revista "Nature" desta semana.

Os pesquisadores norte-americanos da Faculdade de Medicina da universidade, em San Diego, afirmam que até agora os estudos se limitavam a tentar simular a doenças em modelos sem neurônios ou em testes limitados com animais.

Para induzir as células-tronco a se transformarem em neurônios afetados pelo Alzheimer, os cientistas tiraram células (fibroblastos) da pele de dois pacientes com Alzheimer que tinham uma pré-disposição genética a desenvolver a doença. O grupo fez o mesmo procedimento com dois pacientes com a forma mais comum de Alzheimer e duas pessoas saudáveis, sem problemas neurológicos.

O passo seguinte foi fazer os fibroblastos "retornarem" ao estágio de células-tronco induzidas, que se caracterizam pela capacidade de se transformar em quase todo tipo de tecido humano. Logo depois, as células-tronco induzidas foram estimuladas para se transformarem em neurônios portadores dos problemas trazidos pelo Alzheimer.

O resultado obtido nas placas de vidro em laboratório foi um tecido de células neuronais que funcionavam normalmente e apresentavam as características dos neurônios dos pacientes com a doença.

Para a equipe, as diferenças entre um neurônio comum e um afetado pelo Alzheimer são sutis, mas possíveis de serem medidas.
Com o novo modelo, os cientistas poderão estudar os estágios iniciais da doença e elencar os processos bioquímicos que levam a sintomas típicos do Alzheimer como a perda de memória. Atualmente, uma das opções mais usadas por cientistas é trabalhar com tecidos cerebrais de pessoas mortas, que apresentam células já muito afetadas.

Quando descoberta cedo, a doença de Alzheimer pode ter seus sintomas amenizados. Não há cura disponível para o problema, que afeta o bom funcionamento da memória, da coordenação motora e da capacidade de aprender.

Somente nos Estados Unidos, 5,4 milhões de pessoas sofrem com o Alzheimer. Até 2050, este número deve subir para 16 milhões, segundo a associação americana sobre a doença.

Fonte: G1

Comentários

Populares

Campanha Hanseníase 2018

Fonte: Portal da Saúde

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

UFF responde: Alzheimer

  Doença de causa desconhecida e incurável, o Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta, principalmente, idosos com mais de 65 anos. Identificada inicialmente pela perda de memória, pessoas acometidas pela doença têm, a partir do diagnóstico, uma sobrevida média que oscila entre 8 e 10 anos, segundo o  Ministério da Saúde  .  Em um  Relatório sobre Demência , a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 55 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo dessa doença, sendo mais de 60% dessas pessoas habitantes de países de baixa e média renda. A previsão é de que esse número ultrapasse mais de 130 milhões no ano de 2050. Outros dados apresentados na publicação indicam que a demência é a sétima maior causa de morte no mundo e que, em 2019, representou um custo global superior a 1 trilhão de dólares. Com o intuito de criar ações para o tratamento e a conscientização sobre a Doença de Alzheimer e de demências, em junho de 2024, foi instituída a...

Saiba como proteger seus filhos dos perigos da internet

O boato de que o desafio da Momo (boneca virtual que orienta crianças a se machucarem) estava no YouTube Kids e notícias sobre grupos de bate-papos online sobre violência, frequentados pelos assassinos do massacre em Suzano (SP), ligaram sinal de alerta para pais e responsáveis. O que crianças e jovens estão fazendo na internet e como protegê-los? Especialistas garantem que orientá-los sobre como se comportar nestes ambientes é a melhor maneira de defendê-los de conteúdos impróprios. — A mesma postura dos pais, que já orientam a não conversar com estranhos no mundo real, deve ser tomada em relação à internet — explica a educadora Andrea Ramal. A conversa sobre o mundo virtual pode ser uma deixa para reforçar os valores daquela família, mostrar o que é certo e errado e aconselhar os filhos a como se comportar em situações nas quais são desafiados, como no caso da Momo. — São os princípios éticos desenvolvidos desde a infância que asseguram a autoconfiança nos momentos em que ...

Filha de Júnior Lima sofre doença rara; entenda o que é a síndrome nefrótica

  O cantor Junior Lima e a mulher dele, Mônica Benini, publicaram um vídeo em suas redes sociais comunicando que a filha deles, Lara, de 3 anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição rara que afeta os rins, levando à perda excessiva de proteínas na urina. “Não costumamos abrir nossa intimidade, ainda mais se tratando de filhos, mas aconteceu algo e julgamos muito importante trazer aqui como um alerta para outras famílias que possam viver algo parecido”. O casal revelou que a doença surgiu na menina como uma alergia no olho que fez a região inchar. Eles procuraram médicos, especialistas e alergistas até chegar ao diagnóstico certeiro de síndrome nefrótica. Na maioria dos casos, a síndrome pode ser congênita (rara) e/ou adquirida por um problema de saúde secundário, por doenças infecciosas, autoimunes, diabetes, hepatite ou doenças sistêmicas, como o lúpus. Além disso, existem casos em que a doença é transmitida geneticamente. Sintomas Inchaço nos tornozelos e nos pé...