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Especialistas alertam para os perigos da dengue em pacientes oncológicos

 


Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos serão os primeiros vacinados contra a dengue em 12 cidades do Rio de Janeiro
Em meio à epidemia de dengue no Rio de Janeiro, que já registrou desde o início do ano mais de 12 mil casos da doença, especialistas alertam para a necessidade de cuidado ainda maior entre pessoas imunossuprimidas, como pacientes com câncer, já que elas não podem ser vacinadas. O risco de o quadro evoluir para doença hemorrágica é maior.

A infectologista Isabella Cleinman, coordenadora médica do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Marcos Moraes, explica que, embora seja uma esperança para a população, a vacina contra a dengue, liberada pela Anvisa e recomendada para quem tem entre 4 e 60 anos, não deve ser ministrada a pacientes oncológicos, pois é composta por vírus vivo atenuado.

“A recomendação é que pacientes que estejam em tratamento não sejam imunizados. Já os que encerraram a terapia devem esperar seis meses após o término”.

Mais chances de agravamento

A especialista também alerta que pacientes em tratamento oncológico podem ter mais chances de desenvolver a forma mais grave da dengue, a hemorrágica. Isso ocorre porque a quimioterapia, uma das terapias mais empregadas no combate a neoplasias, leva, muitas vezes, à queda de plaquetas, que têm justamente a função de interromper o fluxo sanguíneo quando um vaso é rompido, além de impedir sangramentos.

Pacientes com câncer hepático ou hematológicos, como leucemias e linfomas, também devem ser acompanhados de perto caso contraiam dengue, diz a infectologista:

“Como a dengue pode acometer as células do fígado e provocar lesões hepáticas, os pacientes com câncer hematológico ou hepático, que costumam já ter baixa de plaquetas ou anemia, por conta da doença crônica, podem ter também o quadro agravado, já que as formas hemorrágicas da dengue provocam o consumo dos fatores de coagulação”.

Cuidados que devem ser tomados no dia a dia

Os pacientes oncológicos devem, como todos, evitar locais com água parada, não deixando caixas d’água destampadas e vasos de planta com pratinhos para evitar o surgimento de criadouros de mosquito. Outro cuidado fundamental é a aplicação correta de repelente, que deve ser passado em toda a área exposta. “Só não é indicado usar o repelente em áreas com corte ou inflamadas”, diz Isabella, que recomenda ainda que, sempre que possível, os pacientes fiquem em áreas com ar-condicionado, já que, no frio, o Aedes aegypti fica mais inativo.

Sintomas da dengue

O número de internações preocupa: segundo a Secretaria Municipal de Saúde, já foram hospitalizadas 362 pessoas por conta da infecção provocada pelo mosquito Aedes aegypti, um recorde desde 1974. Toda a população carioca precisa tomar medidas de proteção, mas

Os sintomas mais comuns são febre alta, geralmente 39° a 40°, dor de cabeça, prostração, dor no corpo e atrás dos olhos. Manchas vermelhas na pele também podem ocorrer. Perda do apetite, náuseas, vômitos e diarreia são outros sinais.

A fase mais crítica da dengue costuma ocorrer quando a febre cessa. Se houver dor abdominal, vômitos persistentes, sangramento de mucosas ou desmaios, é preciso procurar atendimento médico imediato, pois o quadro pode ter evoluído para dengue hemorrágica.

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