Pular para o conteúdo principal

Epidermólise bolhosa: entenda o que é a doença rara que a influenciadora Dai Cruz tinha e compartilhava rotina de cuidadosEpidermólise bolhosa: entenda o que é a doença rara que a influenciadora Dai Cruz tinha e compartilhava rotina de cuidados

 A influenciadora digital Dai Cruz falava sobre a doença rara que provoca bolhas na pele

Diagnosticada com Epidermólise Bolhosa aos dois anos, através das redes sociais, onde reunia mais de 2 milhões de seguidores, a influenciadora digital Dai Cruz compartilhava sua rotina rara com a doença de pele. No último sábado, a equipe de Dai confirmou sua morte, aos 31 anos. O bom-humor era característico das postagens da influenciadora, que variavam de receitas de lanches a informações sobre a doença, que não é contagiosa. Ainda assim, abordava também os efeitos da desinformação, como os olhares das outras pessoas para as lesões na pele, não raras dada a sensibilidade do tecido.

A notícia da morte de Dai foi dada por meio de um vídeo nas redes da influenciadora pela equipe que a acompanhava. "Hoje é um daqueles dias em que enfrentamos a dor e a tristeza em nosso Jardim. Um momento que nos leva a recordar os bons momentos vividos. O dia em que as palavras se perdem na garganta e as lágrimas fluem sem cessar. Apesar da tristeza, temos a convicção de que o céu está em festa, e agora gostaria de compartilhar como foi a chegada dela ao paraíso", diz um trecho da gravação.

A influenciadora era moradora de Jequié, cidade no sudoeste da Bahia. Em seu perfil se apresentava com a frase "Eu sou a Dai, de 30 anos, e tenho uma doença rara chamada Epidermólise bolhosa não contagiosa".

"Foram 31 anos de desafios impostos pela Epidermólise Bolhosa, mas, mesmo diante das adversidades, ela conseguiu deixar um legado belo, ensinando a muitos o verdadeiro significado da vida, do amor, da força e, sobretudo, da fé", disse a equipe em outro trecho, e finalizando: "Expressamos nossa gratidão a Deus por nos permitir compartilhar a vida com alguém tão extraordinário e incrível. Que ela dance muito e descanse em paz, nossa querida".

O que causa a Epidermólise Bolhosa?

Suas causas são vinculadas à genética e hereditariedade, ou seja, é passada de pais para filhos. Segundo o Ministério da Saúde, ela afeta tanto mulheres quanto homens em todas as faixas etárias. No total, a doença apresenta 30 subtipos, mas quatro deles são os mais comumente encontrados:

Epidermólise bolhosa simples (EBS): A formação das bolhas é superficial e não deixa cicatrizes. O surgimento das bolhas diminui com a idade, está presente em cerca de 70% dos casos.
Epidermólise bolhosa juncional (EBJ): As bolhas tendem a ser profundas, acometem a maior parte da superfície corporal e por isso é a forma mais grave e o óbito pode ocorrer antes do primeiro ano de vida. Mas uma vez controladas as complicações, a doença, observada em 5% dos casos, tende a melhorar com ao longo dos anos.

Epidermólise bolhosa distrófica (EBD): As bolhas também são profundas e se formam abaixo da epiderme, na derme, o que leva a cicatrizes e muitas vezes perda da função do membro. É a forma que deixa mais sequelas. Presente em 25% dos casos.

Epidermólise bolhosa Kindler (EBK): A mais rara das quatro principais, foi descrita por médicos apenas recentemente. Apresenta um quadro misto das outras formas anteriores e as bolhas podem se formar em qualquer nível da derme. Seus sintomas são bolhas, sensibilidade ao sol, atrofia de pele, inflamação no intestino e estenose (estreitamento) de mucosas.

No Brasil, de acordo com a Associação DEBRA, são cerca de 802 pessoas diagnosticadas com a doença.

Existe cura?

A Epidermólise Bolhosa não tem cura, mas com um diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado, os pacientes podem levar uma vida rotineira e participar das atividades diárias com menos restrições.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diferentes curativos especiais para o tratamento das feridas provocadas pela doença. Além disso, o Ministério da Saúde também oferta quatro tipos de procedimentos:

  • Tratamento intensivo de paciente em reabilitação física;
  • Tratamento de outras malformações congênitas;
  • Tratamento de grande queimado;
  • Avaliação clínica para diagnóstico de doenças raras.
Fonte: O Globo

Comentários

Populares

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

Fale com a Biblioteca

📝 Olá! Queremos saber como tem sido a sua experiência com as bibliotecas da UFF até agora.  . 👨‍💻Estamos empenhados em melhorar nossos serviços virtuais. Para isso, a Coordenação de Bibliotecas da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense desenvolveu um formulário on-line para mapear as necessidades da nossa comunidade acadêmica. . 📝Preencha o formulário e nos ajude a oferecer serviços melhores para vocês. São apenas 15 perguntas rápidas. Vamos lá? . 🔎Onde responder? Em https://forms.gle/jmMv854ZrikiyRs29 (link clicável na Bio) . 🔺Quem deve responder? Alunos, técnicos-administrativos e professores da UFF, ex-aluno da UFF, alunos, professores e técnicos de outras instituições que utilizam as bibliotecas da UFF. . 👩‍💻Apesar de estarmos fechados para os serviços presenciais, estamos atendendo on-line pelo DM ou e-mail. . #UFF #SDC #BFM #gtmidiassociaisuff #bibliotecasuff #uffoficial  

21/05 - Endnote online

Dando continuidade ao Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, seguimos com uma capacitação em Endnote Online, em parceria com a Clarivate. O Endnote é permite o armazenamento e a organização de referências obtidas nas buscas em bases de dados e inclusão de referências de forma manual. Permite a inclusão automática de citações e referências quando da elaboração do texto, e mudança para diversos estilos de normalização. Ela auxilia pesquisadores, docentes e alunos na elaboração de seus trabalhos científicos.  📅 Dia 21/05/2021 ⏰ Horário: das 14h às 16h 🙋‍♀️ Trainner: Deborah Assis Dias (Clarivate) ✅ Link de inscrição: http://bit.ly/treinamentoendnote

UFF Responde: Sífilis

  Outubro é marcado pela campanha nacional Outubro Verde, que visa combater a sífilis e a sífilis congênita no território brasileiro. Segundo o Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou que, entre 2021 e 2022, a taxa de detecção de casos de sífilis cresceu 23%, enquanto a detecção em gestantes aumentou 15%. O aumento dos casos gera preocupação entre os especialistas. Neste UFF Responde, convidamos a professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), Sandra Costa Fonseca, para esclarecer detalhes sobre a doença, meios de prevenção e de tratamento. O que é Sífilis? Como podemos identificar os sintomas? Sandra Costa Fonseca:   A sífilis é uma infecção sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão é predominantemente sexual e em gestantes pode ocorrer a transmissão vertical para o feto (sífilis congênita). Quando não tratada, progride ao longo dos anos por vários ...

UFF Responder: Dengue

 🦟 A elevação do número de casos de dengue no Brasil tem sido motivo de preocupação no âmbito da saúde pública. Entretanto, com a campanha de vacinação, a esperança é que a população esteja imunizada e que a mortalidade caia.  🤔 Para esclarecer as principais dúvidas acerca da dengue, conversamos com a professora Cláudia Lamarca Vitral, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF. 💬 A docente aborda temas como as razões para o aumento dos casos, as diferenças entre os sorotipos do vírus, sintomas, infecções simultâneas e as principais medidas no combate à proliferação da doença. Além disso, também elucida questões sobre a tão esperada vacina. Leia a matéria completa pelo link: https://bit.ly/3SuOZXV #UFFResponde