Quais sinais indicam a perda do bebê na gravidez? Casos de Tati Machado e outras famosas acendem alerta para gestantes
Nos últimos meses, algumas celebridades enfrentaram a dor de perder um bebê durante a gestação. Nesta semana, a jornalista Tati Machado e a atriz Micheli Machado contaram que passaram por isso para seus seguidores. Ambas estavam na reta final da gravidez. Meses antes, a influenciadora Maíra Cardi e a apresentadora Sabrina Sato também falaram que passaram por abortos espontâneos.
Ainda que a gestante faça um bom pré-natal e tome todos os cuidados, estes casos podem acontecer. E nesse momento, o apoio emocional é o mais importante para as mulheres.
— Mesmo na ausência de doenças ou fatores de risco, a perda gestacional pode ser inevitável e nem sempre terá uma causa determinada, o que gera ainda mais angústia para quem passa por esse luto. Mesmo com todos os cuidados, algumas perdas simplesmente acontecem, e não devem ser motivo de culpa. O mais importante é que as mulheres que vivenciam esse processo sejam acolhidas com empatia, escuta e apoio profissional — ressalta a obstetra Anna Terra, que atende gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela rede particular.
No entanto, há o que se possa fazer para minimizar e evitar os riscos de perder o bebê. Segundo a médica, alguns hábitos e recomendações devem ser adotados pela gestante, durante todo o período da gestação:
- Manter o pré-natal em dia
- Ter uma alimentação equilibrada
- Evitar bebida alcoólicas, cigarro, drogas ilícitas e outras substâncias prejudiciais
- Controlar doenças pré-existentes
- Buscar apoio emocional e reduzir o estresse
Além de seguir as orientações médicas e estar sempre acompanhada por um obstetra, Terra indica ainda alguns sinais que a grávida deve ficar atenta. Caso algum deles seja observado, é importante notificar o médico. São eles:
- Sangramentos vaginais
- Cólicas fortes e persistentes
- Corrimentos recorrentes
- Febre sem outras doenças em curso
- Ausência de movimentos fetais em fases mais avançadas
Os casos das celebridades citados anteriormente são bastante diferentes. Algumas tiveram o aborto espontâneo no início da gravidez, o que é mais comum. Já outras, passaram por este momento na reta final da gestação, o que é classificado pelos médicos como morte fetal intrauterina.
— As causas variam conforme o tempo gestacional. No início da gravidez (que compreende o primeiro trimestre e o início do segundo), a maior parte dos abortos ocorre por alterações genéticas naturais do embrião. Já em estágios mais avançados, fatores como infecções, problemas hormonais, doenças crônicas não controladas ou alterações uterinas e placentárias podem estar envolvidos. Os exemplos mais comuns são diabetes gestacional, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, sífilis, rubéola, distúrbios da tireoide e obesidade — conclui a médica.
Fonte: Jornal Extra
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