Em 2007, a Emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro passou a ser referenciada, ou seja, não atende às demandas espontâneas. Essa alteração estabeleceu mudanças físicas e também no perfil dos pacientes atendidos no setor. Além disso, a Emergência referenciada propôs uma rotina de comunicação com as Secretarias de Saúde dos municípios da Região Metropolitana II, com outras unidades de pronto atendimento, com o Corpo de Bombeiros, Samu e com o próprio ambulatório do HUAP.
A Emergência do Hospital Antônio Pedro atende os casos considerados graves e de alta complexidade em diversas áreas. A lista engloba vítimas de abuso sexual, pacientes transplantados, pacientes de quimioterapia, vítimas de infarto e de animais peçonhentos, além de vários outros casos. Os pacientes devem ser encaminhados por uma unidade de atendimento e estar acompanhados do médico responsável.
Devido ao fato de a Emergência ser referenciada, o HUAP não realiza atendimento quando o paciente vem direto da rua ou de casa. Apesar de parecer uma medida extrema, é válido lembrar que há emergências de pronto atendimento em diversos pontos das cidades assistidas pelo hospital. Após o atendimento inicial nesses serviços de emergência, quando avaliada a necessidade de transferência para o HUAP, o hospital onde o paciente foi atendido deve entrar em contato com a Central de Regulação da Região Metropolitana II, que providenciará a transferência.
Os casos considerados mais complexos e graves são sempre aceitos pelo hospital. Os outros casos dependem da capacidade de recebê-los naquele momento. A Emergência do HUAP também recebe pacientes de outros hospitais que necessitam de avaliações médicas especializadas ou exames, podendo estes pacientes permanecerem no HUAP ou retornarem para os hospitais de origem para dar continuidade ao tratamento.
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