Pular para o conteúdo principal

Memórias são armazenadas de formas distintas em jovens e idosos, diz pesquisa

Ilustração

Pesquisadores do King’s College London (Colégio do Rei de Londres, em tradução literal) descobriram que as memórias são armazenadas de formas diferentes no cérebro na juventude e na velhice. Essas diferenças, no nível celular, significavam que era muito mais difícil modificar as lembranças feitas na velhice.
As recordações são armazenadas no cérebro, fortalecendo as conexões entre sinapses num processo chamado potenciação de longo prazo. A maioria das pesquisas sobre o assunto se concentrou no hipocampo, devido ao seu papel crítico na formação de novas memórias. Pesquisas anteriores mostraram que a formação da memória do hipocampo diminui com a idade. Além disso, a recuperação de memória pode alterar essas conexões e permitir que as lembranças sejam adaptadas para novas situações.
Os pesquisadores treinaram ratos adultos jovens (3-4 meses) e idosos (18-22 meses) em uma tarefa de memória do medo, descobrindo que a idade não afetou a capacidade geral de criar novas memórias. No entanto, ao analisar as sinapses antes e depois da tarefa, descobriram que novas memórias foram estabelecidas através de um mecanismo completamente diferente em animais mais velhos em comparação com os mais jovens.
— Até agora, pensava-se que as pessoas mais velhas deveriam ser capazes de formar recordações da mesma maneira que as pessoas mais jovens, portanto, superar problemas de memória envolveria simplesmente restaurar essa capacidade — disse Karl Peter Giese, do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência da King’s.
Como manter a memória ativa
Os resultados podem ter implicações para condições em que a recuperação da memória é um problema, como o transtorno de estresse pós-traumático.
— Episódios como esses afetam demais a memória. Saber como elas são armazenadas em pessoas idosas facilitam todo o tratamento — pontua Janice Valentim, psicóloga do Espaço Stella Torreão.
Uma das alternativas para evitar grandes perdas de memória após situações estressantes é manter o cérebro sempre ativo.
— Fazer atividades fora do cotidiano movimenta o nosso cérebro e evita atrofias — comenta o neurologista André Lima, diretor da Clínica Neurovida.
Fonte: Jornal Extra

Comentários

Populares

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

NBR 6028:2021 atualizada

 

Fale com a Biblioteca

📝 Olá! Queremos saber como tem sido a sua experiência com as bibliotecas da UFF até agora.  . 👨‍💻Estamos empenhados em melhorar nossos serviços virtuais. Para isso, a Coordenação de Bibliotecas da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense desenvolveu um formulário on-line para mapear as necessidades da nossa comunidade acadêmica. . 📝Preencha o formulário e nos ajude a oferecer serviços melhores para vocês. São apenas 15 perguntas rápidas. Vamos lá? . 🔎Onde responder? Em https://forms.gle/jmMv854ZrikiyRs29 (link clicável na Bio) . 🔺Quem deve responder? Alunos, técnicos-administrativos e professores da UFF, ex-aluno da UFF, alunos, professores e técnicos de outras instituições que utilizam as bibliotecas da UFF. . 👩‍💻Apesar de estarmos fechados para os serviços presenciais, estamos atendendo on-line pelo DM ou e-mail. . #UFF #SDC #BFM #gtmidiassociaisuff #bibliotecasuff #uffoficial  

21/05 - Endnote online

Dando continuidade ao Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, seguimos com uma capacitação em Endnote Online, em parceria com a Clarivate. O Endnote é permite o armazenamento e a organização de referências obtidas nas buscas em bases de dados e inclusão de referências de forma manual. Permite a inclusão automática de citações e referências quando da elaboração do texto, e mudança para diversos estilos de normalização. Ela auxilia pesquisadores, docentes e alunos na elaboração de seus trabalhos científicos.  📅 Dia 21/05/2021 ⏰ Horário: das 14h às 16h 🙋‍♀️ Trainner: Deborah Assis Dias (Clarivate) ✅ Link de inscrição: http://bit.ly/treinamentoendnote

UFF Responde: Sífilis

  Outubro é marcado pela campanha nacional Outubro Verde, que visa combater a sífilis e a sífilis congênita no território brasileiro. Segundo o Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou que, entre 2021 e 2022, a taxa de detecção de casos de sífilis cresceu 23%, enquanto a detecção em gestantes aumentou 15%. O aumento dos casos gera preocupação entre os especialistas. Neste UFF Responde, convidamos a professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), Sandra Costa Fonseca, para esclarecer detalhes sobre a doença, meios de prevenção e de tratamento. O que é Sífilis? Como podemos identificar os sintomas? Sandra Costa Fonseca:   A sífilis é uma infecção sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão é predominantemente sexual e em gestantes pode ocorrer a transmissão vertical para o feto (sífilis congênita). Quando não tratada, progride ao longo dos anos por vários ...