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Cãibras noturnas: saiba o que fazer para amenizar o problema


Cãibras noturnas geralmente ocorrem após um movimento inconsciente durante o sono



Quem nunca foi (desagradavelmente) surpreendido por cãibras enquanto dormia? Contrações musculares exageradas, quando ocorrem durante o sono, recebem o nome de cãibras noturnas. Irrigação inadequada, consequência de distúrbios circulatórios e diabetes, e perda de eletrólitos como potássio e magnésio — advinda do uso de certos medicamentos, a exemplo dos diuréticos, de diarreias e da prática de exercícios fora do habitual — são as principais causas do problema.

A princípio, as cãibras noturnas, apesar de provocarem muita dor, não oferecem riscos à saúde. Segundo o clínico geral Marco Aurélio Chame, do Hospital São Francisco na Providência de Deus, só é preciso ficar alerta e procurar um médico se o problema começar a ocorrer com bastante frequência sem fator predisponente claro:

— Não há um especialista para indicar, porque os mecanismos da cãibra são múltiplos. Pode-se visitar um clínico geral, que ele detectará a causa preponderante.

Em geral, um movimento feito inconscientemente durante o sono, de se esticar ou se espreguiçar, é o gatilho para a contratura intensa e inadequada de determinado músculo.

— A despeito de a pessoa estar em repouso, a irrigação inadequada faz com que a oferta de glicose e oxigênio para o músculo caia, o que leva às contrações — explica Marco Aurélio Chame.








Ação rápida reduz sequelas no dia seguinte



A perda de potássio e magnésio atua como desencadeadora de cãibras noturnas porque a disponibilidade dos dois eletrólitos no organismo é essencial à função muscular. Por isso, é importante repô-los com hidratação e alimentos ricos nessas substâncias, como banana, castanhas, abacate e feijão.

De acordo com Chame, quanto mais rapidamente se agir para reduzir o tempo de contratura muscular, menos dor se sentirá, inclusive nos dias seguintes ao episódio da cãibra.



Diferença



Cãibras que acometem esportistas se devem ao acúmulo de ácido lático no músculo, o que indica que a estrutura trabalhou de forma anaeróbia (acima da capacidade de aproveitar oxigênio).
Fonte: Jornal Extra



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