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Placenta prévia: Gabi Brandt revela gravidez de risco devido ao problema; entenda o diagnóstico


Gabi Brandt anuncia gravidez do 3º filho.
A influenciadora digital Gabi Brandt contou em publicação nas redes sociais estar grávida de seu terceiro filho. Porém, ela disse se tratar de uma gestação de “extremo risco” devido a um quadro chamado de placenta prévia. Caracterizado pela má posição do órgão, o diagnóstico de fato aumenta o risco de problemas que afetam a gravidez e por isso demanda uma atenção especial e cuidados adicionais para garantir a segurança do feto e da mãe.

Na publicação, Gabi relata que descobriu estar grávida em meados de setembro. No dia 30 de outubro, devido a um sangramento forte, precisou ir ao hospital, onde recebeu o diagnóstico de placenta prévia. Dez dias depois, teve outro episódio de sangramento, onde conta ter descoberto um deslocamento de placenta, complicação que leva o órgão a se separar do útero, e um hematoma de 5cm (área do deslocamento).

Ela diz que chegou a ter outros sangramentos, mas que segue de repouso e evitando locomover-se desnecessariamente. A estratégia é orientada pelos especialistas para prevenir novas complicações e aumentar as chances de uma gravidez bem sucedida.

O que é placenta prévia?

A placenta é um órgão formado pelo corpo da mulher durante a gestação com o papel de proporcionar os nutrientes e oxigênio necessários para o embrião durante o seu desenvolvimento. Após o parto, ela é eliminada naturalmente. Por ser fundamental na gravidez, porém, alterações na região podem colocar o feto e a mãe em risco.

Um desses problemas é relacionado ao posicionamento. É normal que o órgão fique na parte inferior do útero no início da gestação, porém com o tempo deve mover-se geralmente para o topo da região, de modo que a abertura do colo do útero, parte localizada no final da vagina entre os órgãos externos e internos, esteja livre.

Porém, no caso da placenta prévia, há um mau posicionamento que a leva a estar parcial ou totalmente inserida na região inferior do útero no decorrer da gravidez, provocando o risco de obstruir a abertura do colo do útero. Isso leva à necessidade de uma cesária, além de aumentar riscos devido à vascularização.

— Quando a placenta está nesse local, existe uma má vascularização, então ela fica maior e, com isso, para conseguir obter uma quantidade adequada de sangue penetra na parede uterina, no endométrio e pode até mesmo perfurar o útero — explica Rosiane Mattar, presidente da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Há quatro tipos de placenta prévia, um deles sendo a baixa, em que a localização não obstrui a abertura do colo do útero, geralmente identificada no início da gravidez. Outro é a prévia marginal, quando chega a encostar na região, mas não o suficiente para cobri-la.

Além delas, existe a placenta prévia parcial, quando a área cobre uma parte significativa da abertura, e a prévia total, em que o local é completamente obstruído. Os sintomas costumam ser apenas sangramento vaginal, que é um sinal de alerta no geral para mulheres grávidas procurarem o atendimento médico. O diagnóstico pode ser confirmado por meio da avaliação de um obstetra com exames de ultrassonografia.

— Hoje fazemos mais diagnósticos por causa da facilidade da ultrassonografia. A pessoa pode apresentar sangramentos repetidos, que começam sem que haja contração uterina, e vão aumentando, cada vez sangrando mais. Um grande problema é que às vezes, como a pessoa está sangrando muito, há a necessidade de interromper a gestação antes do final, causando índice maior de prematuridade. Outro grande problema é que em casos mais graves pode dificultar a cesária, elevando o risco de morte materna — diz Rosiane.

Quando o quadro é identificado no início da gestação, caso da placenta baixa, o órgão pode movimentar-se sozinho para a parte superior do útero. Porém, quando isso não acontece, demanda a cesária na hora do parto e cuidados para garantir uma gestação segura. É orientado, por exemplo, repouso e que a mulher evite esforços desnecessários, passar muito tempo em pé, relações sexuais, exercícios físicos, entre outros. Se o sangramento for muito intenso, pode haver a indicação de internação para transfusões de sangue.

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