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Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele chega a Niterói


Na cidade, atendimento gratuito acontece em dois pontos: no Hospital Universitário Antônio Pedro e na Associação Médica Fluminense, de 9h às 15h. Informações pelo 0800-7013187

 

Mantendo o compromisso de alertar a população sobre os perigos do câncer de pele, tipo de câncer mais comum no Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza, amanhã, a 13ª edição de sua já tradicional Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele (CNPCP), com atendimento gratuito simultâneo em 23 estados e no Distrito Federal. Niterói, cidade onde a média da doença está acima da nacional, terá atendimento gratuito em dois pontos: no Hospital Universitário Antônio Pedro e na Associação Médica Fluminense. Os atendimentos acontecem de 9h às 15h. 

Na CNPCP de 2010, 56,87% das pessoas atendidas em Niterói disseram se expor ao sol sem proteção e 8,53% foram diagnosticadas com câncer da pele, sendo 1,4% com melanoma, o tipo mais agressivo da doença. Esta média do melanoma, inclusive, foi acima da nacional, que é de 0,92%.
O câncer da pele é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no País pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). São estimados pelo Inca 113.850 novos casos para 2011, sendo a maioria para mulheres (60.440). 

A campanha será realizada das 9h às 15h, ininterruptamente, em hospitais públicos credenciados, postos de saúde e tendas montadas em pontos de grande circulação. Os pacientes serão atendidos pelas equipes médicas e, apresentando suspeita de câncer de pele, serão encaminhados para tratamento totalmente gratuito. Nos postos, estão previstas atividades educativas, como aulas expositivas que trazem orientações sobre fotoproteção e como suspeitar do câncer da pele. 

Os endereços dos locais de atendimento poderão ser consultados pelo site da SBD (www.sbd.org.br), e também gratuitamente pelo número 0800-7013187. A Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele atendeu cerca de 390 mil pessoas desde seu início, em 1998.

“Este tipo de câncer oferece a possibilidade de prevenção primária, ou seja, é possível impedir que ele aconteça. Este é o foco fundamental da campanha. As pessoas devem ser orientadas a não tomar sol de forma exagerada para evitar o câncer da pele. A prevenção secundária também é importante e é nosso objetivo com os atendimentos: diagnosticar precocemente a doença. Uma vez diagnosticado, este paciente deve ser acompanhado para a vigilância do câncer tratado e de outros que por ventura possam surgir”, explica o Dr. Marcus Maia, coordenador da CNPCP.

A data oficial da ação nacional é em novembro, mas desde o início de setembro a Sociedade Brasileira de Dermatologia conta também com o Tour de Prevenção do Câncer da Pele. Trata-se de um caminhão itinerante que terá percorrido, até o final do mês, dez cidades brasileiras realizando atendimentos à população, fazendo os diagnósticos e encaminhando os pacientes a serviços credenciados, para que possam passar pelo tratamento indicado. 

“Esta campanha está entre as mais importantes ações sociais da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ao longo destes 13 anos, vem se tornando cada vez mais abrangente, e mobiliza dermatologistas de todo o país. Esta mobilização, organizada pela SBD exige esforços e um esquema logístico bastante complexo, que são compensados pelo alto número de pacientes examinados e principalmente pelo fato de conseguirmos proporcionar o tratamento necessário àqueles atingidos pela doença”, comenta a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Bogdana Victória Kadunc.

Números da campanha anterior - Em 2010, a CNPCP atendeu a 32.376 pessoas, sendo que as mulheres foram a maioria, com mais de 20 mil atendimentos (62%). Participaram da ação de conscientização da SBD quase quatro mil médicos em 168 postos de saúde do País. O Estado de São Paulo ficou à frente em número de assistências, com 9.681 consultas. Desse total, 1.043 pessoas (10,77%) apresentaram câncer da pele. Já a cidade de Manaus teve o maior índice de incidência da doença. Do total de pessoas examinadas, 76,54% confessaram tomar sol sem qualquer proteção e 35,19% foram diagnosticadas com câncer da pele. 

No âmbito nacional, cerca de 300 indivíduos, o que corresponde a 0,9% do total, apresentaram melanomas malignos — considerado o câncer da pele mais perigoso, pois está associado a metástases e, consequentemente, a maiores índices de letalidade. O diagnóstico precoce é determinante para garantir a sobrevida nestes casos e assegurar a escolha do tratamento mais eficaz.

Prevenir é a melhor medida contra a doença
O câncer da pele é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no País pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Quando é diagnosticado precocemente, tem maior percentual de cura. São estimados pelo Inca 113.850 novos casos para 2011, sendo a maioria para mulheres (60.440). 

Ao final de todas as atividades relacionadas à Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele de 2011, os números de atendimento de cada estado serão computados e passarão a integrar um banco de dados nacional, segmentado por regiões, sexo, idade e cor. A avaliação dos resultados é ponto muito importante do processo. 

Os fatores de risco, em ordem de importância, são: a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá a partir do aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares.

Para informações sobre os postos de atendimento em atividade amanhã, ligue 0800-7013187 ou acesse o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (www.sbd.org.br).

Fonte : O Fluminense

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