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Hemofilia: condição rara afeta coagulação do sangue e é mais comum entre homens

No Brasil, mais de 11 mil pessoas convivem com a hemofilia, segundo o Ministério da Saúde. Esta condição rara é caracterizada pela dificuldade de coagulação do sangue, causada pela deficiência de fatores de coagulação. Ontem, foi o Dia Mundial da doença.
— No nosso organismo, temos as plaquetas (que controlam o sangramento) e os fatores de coagulação, que funcionam como se fossem os elos de uma corrente para formar o coagulo e estancar o sangramento. Quando tem diminuição ou falta desses elos, a corrente não fecha — explica Christiane Maria da Silva Pinto, hematologista pediátrica do Serviço de Hemofilias e Coagulopatias Hereditárias da Unifesp.
Existem dois tipos de hemofilia: o A é caracterizado pela falta do fator 8; já o B é decorrente da deficiência do fator de coagulação 9. A condição é mais comum nos homens, mas é passado de mãe para filho.
— O gene responsável pela produção destes fatores de coagulação está localizado no cromossomo X. As mulheres por serem XX, normalmente não desenvolvem a doença (quando um X não produz, o outro supre). Já os homens, que são XY, se o X não produzir os fatores 8 ou 9, apresentam a condição — detalha a hematologista Monica Cerqueira, coordenadora do Grupo de Coagulopatias Hereditárias do Hemorio.
Os sintomas são sangramentos difíceis de estancar e ou hematomas que aparecem mesmo quando não houve trauma. Quando a doença é grave, ocorrem sangramentos internos que acometem principalmente os músculos e as articulações. O excesso de sangramento nas articulações pode levar à perda de mobilidade.
O tratamento se baseia na classificação da doença: grave (quando o fator coagulante é menor que 1%), moderada (entre 2% e 5%) ou leve (de 6% a 50%).
— Hoje fazemos um tratamento profilático. Toda semana os hemofílicos recebem uma reposição do fator deficiente. Assim, é possível evitar as lesões que ocorrem nas articulações causadas pelos sangramentos internos — afirma Gabriel Fagundes, hematologista e gerente médico da Novo Nordisk.
Cuidados que o hemofílico deve ter
Mantenha suas consultas médicas e odontológicas em dia, assim como seus exames regulares
Não faça uso de medicamentos sem orientação médica. Alguns remédios interferem na coagulação, como os que contém ácido acetil-salicílico
Esteja sempre com a sua carteira e o seu diário de homofílico
Em tratamentos ou atendimentos de urgência, informe ao profissional de saúde que o atender sobre a sua condição
Caso necessite de um procedimento cirúrgico, procure seu médico de rotina com, no mínimo, 15 dias de antecedência, levando o relatório médico sobre a cirurgia para receber um preparo especial
Para praticar atividades físicas, consulte seu médico hematologista ou fisiatra para planejamento do tipo, ritmo, intensidade adequadas para o seu caso
Fonte: Hemorio

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