Pular para o conteúdo principal

Bem articulado: saiba cuidar dos seus joelhos

Logo nas primeiras passadas da corrida você sente uma pontada aguda no joelho, ou, depois de dirigir por horas, não suporta a dor no local. Irritado, joga a culpa no peso da idade (não importa se tem 30, 40 ou 50 anos), ou naquela série extra de exercício feita na academia. A verdade é que, apesar desses dois fatores terem, sim, parcela de culpa nas suas dores, dificilmente algum de nós conseguirá escapar por muito tempo desse incômodo.
 

A Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos, constatou que a chance de você desenvolver algum tipo de problema no joelho entre os 25 e os 75 anos é de 50%. O ortopedista Rene Abdalla, diretor do Instituto do Joelho do HCor, um dos principais centros particulares de ortopedia do país, explica por que o cenário é tão pessimista. “O joelho fica logo abaixo da pele, extremamente exposto, diferente de articulações como as do quadril, que são protegidas por grandes grupos musculares”, afirma. Se você já deu uma topada na quina da mesinha de centro, sabe do que estamos falando. E para a turma que só se mexe aos domingos, os riscos são ainda maiores. “Os atletas de fim de semana não fortalecem o corpo e querem exigir o máximo dele de uma hora para outra”, adverte Abdalla. Aí, basta um passo em falso para levar um marmanjo ao chão. 

Lesão de quê?
Na hora da dor, a última coisa que você quer saber é se o problema é no menisco ou no ligamento cruzado. O que importa é acabar com o sofrimento. “A primeira medida é tentar apoiar o pé no chão, dobrar a perna, verificar se há inchaço ou aumento da temperatura no local”, ensina Bruno Mazziotti, fisioterapeuta do Corinthians. Depois, faça uma compressa com gelo e investigue os sintomas. Isso pode poupar uma visita ao pronto-socorro. Rene Abdalla explica que, dependendo da gravidade, esses tratamentos em casa podem evitar uma intervenção cirúrgica. Entenda as principais lesões: 
 
Info joelho (Foto: Alexandre Jurban)

1) Do ligamento cruzado anterior
Causas: Torção no joelho por contato físico (futebol ou acidentes) ou quando o pé fica preso ao chão enquanto o restante do corpo gira.
Sintomas: Dor, inchaço, limitação de movimentos e incapacidade funcional. Geralmente o trauma é acompanhado por um estalo. 
Esportes de maior risco: Futebol, esqui, artes marciais e basquete.
Tratamento: Na maioria das vezes é cirúrgico, com técnica de reconstrução ligamentar. O cirurgião retira uma faixa de tendão e refaz a anatomia comprometida.
Tempo de recuperação: Em média 6 meses.


2) Lesão no menisco
Causas: Traumáticas, em movimentos semelhantes aos do cruzado anterior, ou degenerativas, comuns nos quadros de artrose.
Sintomas: Dor, líquido dentro da articulação e eventual bloqueio de movimento.
Esportes de maior risco: Futebol, esqui, artes marciais e basquete.
Tratamento: Cirúrgico, por meio de técnica minimamente invasiva de artroscopia, ou não cirúrgico, com fisioterapia.
Tempo de recuperação: De 4 a 8 semanas. 
 

3) Dor anterior no joelho (cartilagem)
Causas: Principalmente prática esportiva inadequada, muito comum em academias.
Sintomas: Dor incomum na parte da frente do joelho, que piora quando se permanece sentado durante muito tempo (como no carro e avião).
Esporte de maior risco: Musculação 
Tratamento: Normalmente não cirúrgico, por meio de reeducação do esporte e fisioterapia.
Tempo de recuperação: Entre 1 e 3 meses.
 

4) Tendinite
Causas: Principalmente esportes de impacto (corrida) e musculação (excesso de peso com movimento inadequado).
Sintomas: Dor e limitação de movimentos.
Esportes de maior risco: Musculação e corrida.
Tratamento: Normalmente não cirúrgico, através de repouso, fisioterapia e medicação.
Tempo de recuperação: De 3 a 6 semanas.

Fonte: G1

Comentários

Populares

UFF Responder: Dengue

 🦟 A elevação do número de casos de dengue no Brasil tem sido motivo de preocupação no âmbito da saúde pública. Entretanto, com a campanha de vacinação, a esperança é que a população esteja imunizada e que a mortalidade caia.  🤔 Para esclarecer as principais dúvidas acerca da dengue, conversamos com a professora Cláudia Lamarca Vitral, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF. 💬 A docente aborda temas como as razões para o aumento dos casos, as diferenças entre os sorotipos do vírus, sintomas, infecções simultâneas e as principais medidas no combate à proliferação da doença. Além disso, também elucida questões sobre a tão esperada vacina. Leia a matéria completa pelo link: https://bit.ly/3SuOZXV #UFFResponde

Normas Vancouver curiosidades

Normas Vancouver: dia de um manual muito explicativo Como referenciar e citar seguindo o estilo Vancouver. Elaborado pela professora Jeorgina Getil( Fiocruz), o manual é muito explicativo e vai te ajudar nos trabalhos acadêmicos. Este guia baseia-se nas recomendações das “Normas de Vancouver” - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, organizadas pelo International Committee of Medical Journal Editors Vancouver Group (www.icmje.org), documento adotado pela grande maioria das revistas científicas nacionais e internacionais da área. ( GENTIL, 208) Fonte: http://www.fiocruz.br/bibsmc/media/comoreferenciarecitarsegundooEstiloVancouver_2008.pdf

Painel Coronavírus

Diariamente, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) divulga dados consolidados sobre o COVID-19. Link:  https://covid.saude.gov.br/

Outubro Rosa

  Outubro chegou! Durante este mês, o Ministério da Saúde traz conteúdos educativos e histórias inspiradoras relacionadas à detecção e ao tratamento do câncer de mama, com o objetivo de levar informações confiáveis à população. Incentive outras mulheres a adotarem práticas saudáveis e buscarem assistência médica em caso de alterações suspeitas. Informar para proteger. Cuidar para viver. Fonte: Ministério da Saúde

NBR 6028:2021 atualizada