O ácido hialurônico tem uma função na pele de fazer sustentação, preenchimento, hidratação. Por isso, disfarça rugas, como o bigode chinês e também olheiras. Ele não tem rejeição porque é um componente da pele – considerado um hidratante natural.
Existe um tipo de ácido específico para cada tipo de aplicação. Por exemplo, o produto utilizado no preenchimento da região das olheiras deve ser mais moldável e mais leve, enquanto o usado para dar mais volume ao rosto, por exemplo, deve ser mais firme, pouco moldável, com alta concentração.
O maior risco do ácido é um profissional atingir artérias na aplicação, o que pode levar à necrose, cegueira e AVC.
O procedimento é considerado simples. A jornalista começou a perceber que algo estava errado já no dia seguinte. Três dias depois, precisou ser internada. Os médicos identificaram três pontos de necrose, onde a pele do nariz morreu por falta de circulação do sangue. Havia infecção também. A enzima hialuronidase, que destrói o ácido, foi aplicada. Foram quatro sessões na câmara hiperbárica para acelerar a cicatrização.
O excesso da substância traz consequências sérias. A jornalista Priscilla Aguiar teve que passar duas semanas internadas depois de uma necrose no nariz. Ela decidiu fazer a rinomodelação, preenchimento com ácido hialurônico para corrigir pequenos defeitos no nariz.
Foram doze dias internada. Quando saiu do hospital, Priscilla sabia que ainda teria um longo período de recuperação pela frente. As complicações vasculares podem surgir de duas formas:
Quando a quantidade injetada de ácido hialurônico é muito grande, acaba espremendo os vasos e o sangue não passa.
Quando, acidentalmente, o ácido é colocado dentro de uma veia ou artéria. Como é um gel, ele obstrui o vaso e o sangue não circula.
Fonte: G1
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