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Cientistas anunciam exame de sangue que consegue prever parto prematuro


Pesquisadores americanos e dinamarqueses afirmaram nesta quinta-feira (7) que desenvolveram um exame de sangue barato que pode prever com até 80% de precisão se uma mulher grávida dará à luz prematuramente.

Embora mais pesquisas sejam necessárias antes que o teste esteja pronto para uso generalizado, especialistas dizem que ele tem o potencial de reduzir fatalidades e complicações nos 15 milhões de nascimentos prematuros por ano em todo o mundo.

O teste também pode ser usado para estimar a data do parto de forma "tão confiável quanto e menos dispendiosa do que a ultrassonografia", disse o estudo publicado na revista "Science".

Outro pesquisador de destaque foi Stephen Quake, professor de bioengenharia e de física aplicada na Universidade de Stanford, que liderou uma equipe que criou um exame de sangue para a síndrome de Down em 2008 – hoje usado em mais de três milhões de mulheres grávidas por ano.

O nascimento prematuro, que ocorre quando o bebê chega pelo menos três semanas antes da data prevista, afeta 9% dos nascimentos nos EUA e é a principal causa de morte antes dos cinco anos entre as crianças em todo o mundo.

Já existem alguns testes para prever o nascimento prematuro, mas eles tendem a funcionar apenas em mulheres que apresentam um alto risco, e são precisos apenas cerca de 20% das vezes, de acordo com o estudo.

O teste mede a atividade dos genes materno, placentário e fetal, avaliando os níveis de RNA livre de células, que são moléculas mensageiras que transportam as instruções genéticas do corpo.

"Descobrimos que um punhado de genes são altamente capazes de prever quais mulheres correm risco de parto prematuro", disse o coautor sênior Mads Melbye, professor visitante da Universidade de Stanford e CEO do Statens Serum Institut em Copenhague.

Para desenvolver o teste, os pesquisadores examinaram amostras de sangue de 31 mulheres dinamarquesas para identificar quais genes davam sinais confiáveis sobre idade gestacional e risco de prematuridade.

Segundo os pesquisadores, depois de que mais pesquisas forem feitas e de que o teste eventualmente chegar ao mercado, provavelmente será simples e barato o suficiente para ser usado em áreas pobres.

Fonte: G1

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