LOC/REPÓRTER: A infecção urinária é um problema que afeta mais as mulheres, principalmente as com idades entre 20 e 40 anos e as grávidas. A doença atinge aquelas mulheres que esperam tempo demais para ir ao banheiro fazer xixi. As mulheres que ignoram o sinal de que a bexiga está cheia são as principais vitimas do problema. A infecção urinária pode causar dor, coceira na hora de fazer xixi, corrimento, ardência, febre, vontade constante de ir ao banheiro e, nos casos mais graves, o aparecimento de sangue na urina. Essa demora ao fazer xixi causa também sujeira na parte da uretra que é o canal que conduz a urina. O atraso facilita uma possível complicação no aparelho urinário da mulher. O chefe de ginecologia do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, Hugo Miyahira, explica como se prevenir.
TEC/SONORA: chefe da ginecologia – Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro – Hugo Miyahira
"A paciente depois dos 55 anos tem que fazer regularmente uma consulta com o ginecologista anual, tem que fazer uma ultra sonografia transvaginal. Porque tem tumores de ovários que são assintomáticos e que surgem nessa época. E se a vagina estiver extremamente ressecada que é aquilo que acontece, sobretudo, nas pacientes que não estão fazendo reposição hormonal, é possível se usar um creme com hormônio que lubrifique essa vagina. Agora nas pacientes mais novas que não tem filhos o cuidado com a roupa, o cuidado com o uso do modess, o cuidado em aumentar a ingestão de água é importante."
LOC/REPÓRTER: Para manter uma boa saúde é extremamente necessário beber água para prevenir inflamações e infecções e também manter a higiene íntima, além de ir ao banheiro com frequência. A hidratação ajuda a manter o aparelho ativo, com fluxo de urina normal e saudável. Outra dica importante é prestar a atenção na cor da urina, que precisa ser clara. Hugo Miyahira afirma ainda que se aparecer sangue na urina a pessoa deve procurar com urgência o médico.
Reportagem, Alexandre Penido
Clique aqui para baixar o áudio da entrevista.
Fonte: Portal da Saúde
Comentários
Postar um comentário