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Queimadura deve ser aliviada só com água, sem produtos químicos

A queimadura está entre as lesões mais comuns ocorridas dentro de casa – principalmente na cozinha. Por isso, todo mundo, principalmente os pais de filhos pequenos, precisa saber como fazer os primeiros socorros quando alguém se queima.

Não existe produto ou receita caseira que alivie na hora nem as dores e nem as lesões causadas pela queimadura. Pelo contrário, passar qualquer coisa aumenta o risco de infecção por bactérias, já que a pele fica mais vulnerável.


O ideal é sempre usar água para resfriar a área atingida. O paciente queimado não deve retirar a roupa que estiver usando, ainda que houver sido atingida pelo fogo. O ideal é molhá-la e permanecer assim até a chegada ao pronto-socorro, para evitar que as bolhas estourem e que a pele seja arrancada. Outro cuidado é retirar acessórios, como pulseiras e anéis, pois o corpo incha naturalmente após uma queimadura e esses objetos podem ficar presos.
No quadro abaixo, você vê os diferentes tipos de queimaduras e como cada um deles deve ser tratado.
Queimaduras (Foto: Arte/G1)
Passados os primeiros socorros, também é preciso tomar uma série de cuidados nos dias seguintes. As bolhas formam uma proteção natural ao local e não devem ser estouradas, porque isso aumenta o risco de infecção do local. O uso do algodão também não é indicado, porque ele pode grudar nos ferimentos.
Não custa repetir, mais importante ainda é tomar cuidado para não se queimar. Para proteger as crianças, é preciso retirá-las da cozinha toda vez que o fogão estiver ligado. Fósforos, isqueiro e produtos inflamáveis, como o álcool, devem ficar sempre em armários altos e trancados.
Hanseníase
Outro assunto do Bem Estar desta terça foi a hanseníase, uma doença que se manifesta na pele, mas que, se não for tratada, pode atingir outras partes do corpo. A boa notícia é que essa doença tão antiga – também chamada de lepra – já tem cura hoje em dia.

A infecção causada pela bactériaMycobacterium leprae. Os primeiros sintomas são manchas brancas ou avermelhadas, que ficam ressecada e provocam formigamento e dormência. Em alguns casos, também pode haver diminuição da força muscular.
A doença afeta a pele e os nervos, e as manchas podem estar localizadas em qualquer parte do corpo. Normalmente, os locais mais comuns são as extremidades – braços, mãos, coxas, pernas e pés – e o rosto. Se não houver tratamento, ela pode causar deformidades.
A hanseníase pode ser transmitida pelo contato com uma pessoa sem tratamento, através das vias respiratórias, pela tosse ou pelo espirro. Entretanto, a maioria das pessoas tem resistência natural para combater a doença, portanto não adoecem.  Além disso, o contágio só acontece quando há um convívio muito próximo e prolongado – cerca de dois anos – com um doente que não esteja sendo tratado.
Existem dois tipos básicos de hanseníase. Em um deles, os pacientes que têm resistência à bactéria e a doença é mais localizada – a cura consiste no uso de dois medicamentos durante seis meses. Na outra forma, que é mais disseminada, os doentes que não têm uma resistência e que são aqueles que transmitem a doença – com eles, o tratamento é feito com três drogas, ao longo de um ano.
Doação de pele
No caso de lesões mais graves na pele, como ocorre nas queimaduras de terceiro grau, é possível fazer enxertos de pele. Para isso, também é possível doar pele depois da morte – assim como acontece com outros órgãos, como o coração, o rim, o fígado e a córnea. Basta avisar os parentes do desejo, pois são eles que autorizam – ou não – a doação.

O doador de pele deve ter entre 15 e 60 anos e pesar mais de 50 quilos. É retirada a pele das costas e das pernas, de modo que a doação não comprometa o velório. Quem tem tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva pode doar a pele, desde que tenham sido feitos há mais de um ano.
Fonte: G1



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