Desde 2010, o último domingo de janeiro é conhecido como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, doença que pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Dados da Sociedade Brasileira de Hansenologia mostram que o Brasil é o segundo país com maior número de casos da doença, ficando atrás apenas da Índia.
A doença é contagiosa e é transmitida pela respiração, fala, espirro, tosse, acometendo principalmente a pele e os nervos periféricos. Sua principal característica é uma mancha ou qualquer lesão de pele que tenha alteração de sensibilidade. O paciente não consegue diferenciar, por exemplo, o quente do frio naquele local onde tem a mancha.
Apesar de contagiosa, com o tratamento o paciente deixa de ser um transmissor. “A hanseníase é uma infecção curável e o prognóstico é muito bom na maior parte dos casos, no entanto está diretamente ligado ao tempo de evolução da doença. Isto porque com o passar do tempo a possibilidade de dano neural aumenta e este é irreversível. Portanto é muito importante que a população seja esclarecida sobre os principais sinais e sintomas da doença e procure assistência médica o mais rápido possível”, explica a dermatologista Sandra Durães.
As pessoas que estiverem com alguma suspeita de hanseníase devem procurar a unidade de saúde mais próxima para diagnosticar e tratar o problema. Se a equipe de saúde identificar a necessidade de um diagnóstico ou tratamento mais especializado, o paciente será encaminhado para um hospital de média e alta complexidade, como é o caso do Huap. O tratamento é gratuito e está disponível em todo o território nacional por meio do SUS.
No Huap é realizado o atendimento de casos mais graves da doença. Além disso, é feito o treinamento de alunos da graduação, pós graduação e residência. Ações de capacitação de médicos generalistas da atenção básica e das equipes de Programa Saúde da Família visam tornar esses profissionais aptos a diagnosticar e tratar precocemente a doença. Durante esta semana vídeos educativos sobre a doença serão veiculados nas tvs do hospital.
Fonte: Huap
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