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Colar de âmbar para bebês: entenda os riscos e muito cuidado



Quem acha que a vida de um bebê se resume a comer e dormir pode estar enganado. Os bebês também podem apresentar muito desconforto com algumas situações como fome, frio, calor ou dor.


A cólica, por exemplo, dá dor e é uma das situações que mais provoca crises de choro difíceis de controlar. Os pais sofrem junto. A família fica estressada e cansada. A boa notícia é que termina por volta dos 3 meses.


O alívio dura pouco. Na sequência, a gengiva começa a coçar quase que ininterruptamente. São os dentinhos que começam a dar sinal de chegada. Os pequenos colocam as mãos quase que inteiras na boca para aliviar a tensão da coceira e salivam bastante. Querem morder todos os objetos possíveis para ajudar a coçar. Por volta dos 6 meses, finalmente, surgem os primeiros dentinhos de baixo. Muitas crianças, nesta fase, apresentam sinais físicos de muito desconforto, irritabilidade, febre (não alta, no geral) e/ou amolecimento das fezes.


Para amenizar esse desconforto muitos pais optaram por colocar um colar de âmbar ao redor do pescoço do bebê. Tem que ser âmbar legítimo, proveniente da região do Báltico; senão não funciona. A ideia que embasa tal procedimento é a de que o âmbar verdadeiro possui uma grande quantidade de ácido succínico que contem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, que seriam liberadas quando o âmbar, em contato com a pele do bebê, fica aquecido.


Funciona? Alguns pais garantem que sim. A ciência, porém, não encontrou evidência nenhuma e, portanto, contraindica seu uso.


Para ajudar a decidir, o FDA ( Food and Drug Administration) – agência regulatória americana- divulgou uma nota contraindicando firmemente os colares de âmbar – e de outros produtos como madeira ou contas- depois do relato de crianças que faleceram em decorrência do engasgo com as bolinhas do âmbar e em decorrência de um relato asfixia pelo colar enquanto um bebê dormia.


A Associação Brasileira de Odontopediatria posicionou-se contra o uso do colar de âmbar por não haver literatura científica que comprove seus benefícios.


Com base nestas informações, a melhor opção deve sempre ser a segurança do seu bebê e a certeza de que tudo o que se fizer para estes pequenos deve ter uma base sólida de conhecimento sério e comprovado que nos permitirá, realmente, dormir em paz.

Fonte: G1

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