Pular para o conteúdo principal

Conheça os quatro distúrbios do sono mais comuns durante a pandemia da Covid-19


Pandemia aumentou casos de distúrbios do sono.

Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Enfermagem e Inovação em Saúde Edson College, da Universidade do Estado do Arizona (EUA), analisou o impacto da pandemia de Covid-19 no sono de 991 pessoas com idades entre 18 e 80 anos, distribuídas por 79 países. Os resultados mostram um aumento nos sintomas de insônia, pior qualidade do sono e mudanças na hora de deitar.

Os pesquisadores queriam entender como os vários desafios apresentados pela pandemia, incluindo os estilos de vida e os meios de subsistência prejudicados, afetavam o sono da população mundial, além de classificar os tipos de noites maldormidas.

As mudanças no sono relatadas pelos entrevistados foram, então, agrupadas em quatro perfis: sono atrasado; sono perdido ou fragmentado; oportunistas de sono; sono desregulado e angustiado (veja ao lado os detalhes de cada um dos distúrbios).

— No geral, os distúrbios do sono aumentaram, com 56,5% da nossa amostra relatando níveis clínicos de sintomas de insônia na pandemia. O sono é parte essencial da vida, assim como o ar, a água e a comida — explica Megan Petrov, professora associada do Edson College e principal autora do estudo: — Sua saúde e funcionamento são comprometidos quando a qualidade do ar que você respira, a água que bebe e os alimentos que ingere são ruins. Este também é o caso se o seu sono for de má qualidade e insuficiente em quantidade.

A especialista sugere que pessoas que estejam enfrentando problemas no sono passem a monitorá-lo. Isso pode ser feito através de um aplicativo de celular, por exemplo, que analisa o sono:

— Muitas vezes, quando você presta atenção ao seu sono ao longo do tempo, pode descobrir algumas coisas mais fáceis de fazer para as mudanças que podem ser feitas (para melhorar a qualidade do sono) — conclui.

Identifique os sinais

Sono atrasado



O sono atrasado é caracterizado por quem vai dormir mais tarde que de costume, mas sem alterar a duração do sono ou o tempo deitado na cama. Este perfil também inclui incidência aumentada de cochilos e pesadelos, e foi relatado por 65% dos participantes da pesquisa.



Sono perdido ou fragmentado



Este perfil é caracterizado por um sono que se inicia mais tarde e dura menos, como, por exemplo, uma pessoa que todos os dias precisa acordar às 6h e passou a dormir meia-noite em vez de ir se deitar às 22h. Mulheres foram mais propensas a experimentar este tipo que homens. Essa alteração foi relatada por 20% dos participantes.



Sono oportunista



Pessoas que passaram a dormir mais durante a pandemia e apresentam mais tempo de sono que os outros perfis. Esse grupo relatou maiores mudanças nas suas rotinas diárias, como menor probabilidade de estar empregado e maior estresse familiar e discussões em casa. Cerca de 10% dos entrevistados foi incluído no grupo dos "oportunistas do sono".



Sono desregulado ou angustiado



Esse grupo teve a pior qualidade do sono, com cochilos e pesadelos intensos, e tiveram maior gravidade dos sintomas de insônia. O padrão de sono "desregulado e angustiado" foi experimentado por 5% dos participantes do estudo.


Comentários

Populares

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

NBR 6028:2021 atualizada

 

Fale com a Biblioteca

📝 Olá! Queremos saber como tem sido a sua experiência com as bibliotecas da UFF até agora.  . 👨‍💻Estamos empenhados em melhorar nossos serviços virtuais. Para isso, a Coordenação de Bibliotecas da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense desenvolveu um formulário on-line para mapear as necessidades da nossa comunidade acadêmica. . 📝Preencha o formulário e nos ajude a oferecer serviços melhores para vocês. São apenas 15 perguntas rápidas. Vamos lá? . 🔎Onde responder? Em https://forms.gle/jmMv854ZrikiyRs29 (link clicável na Bio) . 🔺Quem deve responder? Alunos, técnicos-administrativos e professores da UFF, ex-aluno da UFF, alunos, professores e técnicos de outras instituições que utilizam as bibliotecas da UFF. . 👩‍💻Apesar de estarmos fechados para os serviços presenciais, estamos atendendo on-line pelo DM ou e-mail. . #UFF #SDC #BFM #gtmidiassociaisuff #bibliotecasuff #uffoficial  

21/05 - Endnote online

Dando continuidade ao Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, seguimos com uma capacitação em Endnote Online, em parceria com a Clarivate. O Endnote é permite o armazenamento e a organização de referências obtidas nas buscas em bases de dados e inclusão de referências de forma manual. Permite a inclusão automática de citações e referências quando da elaboração do texto, e mudança para diversos estilos de normalização. Ela auxilia pesquisadores, docentes e alunos na elaboração de seus trabalhos científicos.  📅 Dia 21/05/2021 ⏰ Horário: das 14h às 16h 🙋‍♀️ Trainner: Deborah Assis Dias (Clarivate) ✅ Link de inscrição: http://bit.ly/treinamentoendnote

UFF Responde: Sífilis

  Outubro é marcado pela campanha nacional Outubro Verde, que visa combater a sífilis e a sífilis congênita no território brasileiro. Segundo o Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou que, entre 2021 e 2022, a taxa de detecção de casos de sífilis cresceu 23%, enquanto a detecção em gestantes aumentou 15%. O aumento dos casos gera preocupação entre os especialistas. Neste UFF Responde, convidamos a professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), Sandra Costa Fonseca, para esclarecer detalhes sobre a doença, meios de prevenção e de tratamento. O que é Sífilis? Como podemos identificar os sintomas? Sandra Costa Fonseca:   A sífilis é uma infecção sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão é predominantemente sexual e em gestantes pode ocorrer a transmissão vertical para o feto (sífilis congênita). Quando não tratada, progride ao longo dos anos por vários ...