Corrimento vaginal é algo pouco falado e ainda cercado por muita vergonha, embora grande parte da população mundial lide com ele todos os dias. Diferentemente do que muitos pensam, não é algo necessariamente negativo.
O corrimento vaginal é um fluido necessário para manter a vagina limpa, úmida e livre de infecções, formado por secreções do canal do colo do útero com células descamadas mais a flora vaginal. Geralmente sai de 1 ml a 4 ml em uma mulher em idade reprodutiva. Na menopausa, em razão da queda do estrogênio, costumam diminuir bastante.
Quando o muco é aquoso, fibroso e com consistência de clara de ovo, geralmente está associado à ovulação.
Em outras fases do ciclo menstrual, o corrimento é pegajoso ou cremoso, pode ser branco ou amarelado, e até úmido e aguado. As variações estão associadas às alterações hormonais femininas.
A mulher deve se preocupar com o corrimento vaginal quando:
- Tiver odor desagradável;
- Houver um aumento súbito e significativo do volume;
- Passar a ter consistência espessa ou semelhança com queijo fresco;
- Vier acompanhado de manchas de sangue
- Houver semelhança com queijo fresco
- For irritante ou causar coceira
Nesses casos, pode haver alguma condição que precisa de tratamento, como:
- Candidíase vaginal: Doença comum que é causada por um fungo que vive normalmente no corpo e pode causar uma infeção se houver um crescimento fora de controlo. Produz corrimento espesso de queijo branco, juntamente com coceira, dor durante as relações sexuais e desconforto ao urinar.
- Vaginose bacteriana: Doença comum que ocorre quando há muitas bactérias na vagina. Pode produzir um corrimento abundante de cor creme, cinzenta ou verde que está frequentemente associado a um forte cheiro a peixe.
- Tricomoníase: Doença sexualmente transmissível causada por uma infeção por um parasita protozoário. Pode produzir um corrimento vaginal amarelo-esverdeado com um aspeto espumoso.
Fonte: Jornal Extra
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