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Fiocruz oferece novo medicamento contra tuberculose

Todos os anos surgem aproximadamente 70 mil novos casos de tuberculose no Brasil, levando cerca de 4,6 mil pessoas a óbito, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2017. Um dos entraves para eliminar a doença é o abandono do tratamento, principalmente em função da quantidade de comprimidos e da longa duração (seis meses). O cenário é desafiador, mas tem solução. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) oferece um novo medicamento para essa enfermidade: o 4×1. Ele é assim denominado por reunir em um único comprimido quatro princípios ativos: isoniazida, rifampicina, etambutol, pirazinamida. Neste sábado (24/3) será celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, data criada em 1982 para chamar a atenção deste grave problema de saúde pública
Esse tipo de formulação em Dose Fixa Combinada (DFC) é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o mais eficaz de combate à tuberculose. Isto porque a redução do número de comprimidos facilita a adesão ao tratamento. No caso do 4×1, por exemplo, o paciente precisa tomar apenas um comprimido em vez de quatro, evitando o abandono da terapia, que, por sua vez, causa o aparecimento das formas resistentes da doença, ainda mais difíceis de tratar.
Somente neste ano, Farmanguinhos já disponibilizou mais de 7 milhões de comprimidos do 4×1 gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é distribuir um total de mais de 24 milhões de unidades farmacêuticas.
O medicamento é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre Farmanguinhos e o laboratório indiano Lupin. No momento, a cooperação está na etapa da avaliação de alguns insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) importados. Com isso, o medicamento tem sido produzido no parceiro sob supervisão de técnicos da Fiocruz. A previsão é de que em julho de 2019 sejam fabricados os lotes pilotos nas instalações do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM).
O portfólio de Farmanguinhos conta ainda com uma linha especificamente de tuberculostáticos. A instituição produz etionamida, isoniazida e o composto isoniazida+rifampicina. Além dos medicamentos disponíveis, a unidade desenvolve pesquisas a fim de chegar a novas formulações para a tuberculose.
Novas pesquisas
Na área de pesquisa de química orgânica busca-se por novas moléculas e por melhoria incremental ou radical, além de substâncias já utilizadas para outras doenças e que podem ter atividade para tuberculose. Já o Laboratório de Farmacologia Aplicada de Farmanguinhos atua na investigação de novos fármacos com atividade antimicrobiana, com estudos de substâncias de origem natural ou sintética, assim como fármacos já conhecidos capazes de atuar como antimicrobianos e na imunomodulação.
Deste modo, por meio da pesquisa de novas formulações terapêuticas, ou da produção de medicamentos essenciais para o tratamento dessa doença negligenciada, Farmanguinhos procura cumprir seu papel de laboratório público e estratégico para o país.
Fonte: Fiocruz

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