A campanha “Universitário Sangue Bom” acontece hoje, das 9h às 13h, no Campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF). O movimento é um incentivo à doação de sangue dos alunos. O projeto, que existe há 3 anos, já arrecadou 4 mil bolsas, salvou 16 mil vidas e impactou 300 mil jovens.
Para participar da campanha é preciso ter entre 18 e 65 anos, apresentar um documento de identificação com foto, estar com boa saúde, pesar acima de 52 quilos, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24 horas e não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses. Não é necessário estar em jejum, somente evitar a ingestão de alimentos gordurosos nas quatro horas anteriores à doação.
Antes da realização da doação, o voluntário efetua seu cadastro, passa por um processo de hidratação, alimentação, preenchimento de questionário e triagem clínica. Após a análise dos critérios determinados pelas normas técnicas do Ministério da Saúde, para proteção ao doador e ao receptor, é feita a coleta de 450ml de sangue. Todas as etapas levam cerca de 30 minutos.
As mulheres podem doar três vezes ao ano, com intervalos de três meses entre cada doação. Já os homens podem doar até quatro vezes, com intervalos de dois meses entre cada doação. Mulheres grávidas ou amamentando não devem doar sangue.
Os interessados que não puderem participar da ação na UFF poderão agendar a data e a hora de sua doação no HemoRio, pelo Disque Sangue: 0800-2820708, de segunda a sexta-feira.
Cadastro – Começa hoje, o cadastramento e a coleta de doação da medula óssea, das 9h às 17h, na Avenida Roberto Silveira, 123, em Icaraí. A iniciativa é da Associação Davida Casa do Bom Samaritano que está em Niterói há três anos com ações de incentivo para a doação de medula. Para os interessados em se cadastrar como doador, é necessário levar a carteira de identidade, CPF, doar 5ml de sangue e ter entre 18 e 55 anos. Não é necessário estar em jejum.
De acordo com a vice-presidente da Associação, Noni Decchini, 20 profissionais do Instituto do Hemorio foram disponibilizados para estar ajudando no evento. Ela ressaltou ainda que a associação nasceu após a perda de seu neto, vítima de leucemia, por falta de doador compatível.
“A minha filha, Cristina Figueiroa, resolveu fundar o Davida para ajudar outras pessoas a receberam a doação da medula óssea, pois um dia nós já fomos vítimas da falta dessa doação, quando meu neto não teve doador compatível. É muito raro você encontrar alguém compatível, a chance é mínima, de um para 100 mil pessoas. Por isso fazemos essas ações, porque quanto mais doares conseguirmos é melhor”, ressaltou.
Caminhada - No domingo aconteceu uma caminhada do Museu de Arte Contemporânea (MAC) até a Igreja São Judas Tadeu, pela orla de Icaraí, para conscientizar a população sobre a importância da doação de medula óssea. Mais de 200 pessoas compareceram.
Fonte: O Fluminense
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