Pular para o conteúdo principal

Adolescentes podem sofrer com a endometriose: cólica muito forte é sintoma

A endometriose afeta cerca de 10% da população feminina, segundo o Ministério da Saúde, inclusive as adolescentes. Apesar de o diagnóstico demorar até dez anos, é possível descobrir a doença em meninas ainda novas, no começo da vida reprodutiva.
— Adolescentes com muitas queixas de cólicas são grandes candidatas a desenvolverem uma endometriose na vida adulta. Vários casos que tratamos hoje vêm da adolescência. Alguns pais ficavam preocupados em deixar as filhas tomarem anticoncepcional muito novas. Mas isso acontece cada vez menos — diz Marcos Tcherniakovsky, ginecologista e obstetra.
O principal sintoma da doença é a dor. Durante o período menstrual, a mulher sente cólicas muito fortes, que não passam com o uso de analgésicos. Além disso, a dor também está presente nas relações sexuais, e há possibilidade de sangramentos na urina e nas fezes. Por afetar diversos órgãos da região pélvica, as inflamações podem danificar o sistema reprodutivo feminino.
— Os focos de inflamação causam distorção na anatomia da pelve, que pode afetar a qualidade do óvulo, a fecundação e a implantação. Tudo isso dificulta a gravidez espontânea — diz Eduardo Schor, coordenador do Setor de Endometriose do Departamento de Ginecologia da Unifesp.
Na próxima quinta-feira, será lançada a Campanha de Esclarecimento sobre a Endometriose, cujo objetivo é ampliar o conhecimento sobre a doença de uma maneira geral.
— Se os médicos não conhecem a endometriose, eles não vão cogitar essa possibilidade na paciente. Dar esclarecimentos sobre o tema é muito importante — afirma Cláudio Crispi, coordenador da campanha, cirurgião, ginecologista e especialista em endometriose.
Mais detalhes da doença
Endométrio escama
Toda vez que a mulher menstrua, o endométrio (camada de sangue que reveste o útero por dentro) escama e se solta. Partes desse endométrio escorrerem para outras áreas do corpo, como ovários, trompas, intestino. Isso ocorro com todas as mulheres
Inflamação nos tecidos
Em algumas mulheres, em vez desta parte do endométrio ser expelido pelo corpo, ele gruda nos tecidos de outros órgãos. O organismo reconhece essa parte do endométrio como um agente externo que precisa ser combatido. Isto causa uma infecção local
Dores e mais dores
Por ter tecidos de endométrio espalhados em várias partes do corpo, a mulher sente dores em várias áreas da região pélvica. No período de menstruação, essas partes de endométrio também podem sangrar
Diagnóstico
O primeiro sinal de alerta são as cólicas que deixam a mulher incapacitada de fazer suas atividades diárias, como estudar ou trabalhar. A paciente deve conversar com seu/sua ginecologista sobre as dores e pedir exames de imagem para identificar possíveis focos
Medicamentos
Não há medicamentos dedicados ao tratamento da endometriose, mas sim das dores e inflamações decorrentes da doença. O tratamento inicial é realizado com anti-inflamatórios, analgésicos e anticoncepcionais (para evitar que a mulher menstrue)
Cirurgia
A cirurgia tem como objetivo eliminar os focos de endometriose e deixar a doença sob controle
Fonte: Jornal Extra

Comentários

Populares

UFF Responder: Dengue

 🦟 A elevação do número de casos de dengue no Brasil tem sido motivo de preocupação no âmbito da saúde pública. Entretanto, com a campanha de vacinação, a esperança é que a população esteja imunizada e que a mortalidade caia.  🤔 Para esclarecer as principais dúvidas acerca da dengue, conversamos com a professora Cláudia Lamarca Vitral, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF. 💬 A docente aborda temas como as razões para o aumento dos casos, as diferenças entre os sorotipos do vírus, sintomas, infecções simultâneas e as principais medidas no combate à proliferação da doença. Além disso, também elucida questões sobre a tão esperada vacina. Leia a matéria completa pelo link: https://bit.ly/3SuOZXV #UFFResponde

Janeiro Branco

 Saúde mental em foco aqui na Universidade com o Janeiro Branco. 💙 O movimento criado propositalmente no primeiro mês do ano amplia a perspectiva de discussão sobre saúde mental e reforça a necessidade de ações de prevenção, que estimulem a qualidade de vida de todos.  Aqui na UFF, diferentes ações institucionais corroboram com esse propósito. Confira: ▶ Projeto Gato em teto de zinco quente: voltado para as grandes dificuldades psíquicas apresentadas por estudantes e egressos da UFF, e, também, pelas crianças e jovens do COLUNI. Para marcação, ligar: 2629-2664 ou 998117129. Mais informações: subjetividadefeuff@gmail.com ▶ Projeto Saúde e Bem estar da UFF: disponibiliza escuta psicológica para servidores e estudantes. Saiba mais em (21) 96743-8502 ou sabegra.uff@gmail.com. Siga o perfil @sabegra.uff ▶ SPA da Escola de Psicologia: disponibiliza vagas para atendimento psicoterápico à comunidade de Niterói. Oferece também espaços de cuidado grupal com a Oficina Vivências Negras, somen

Normas Vancouver curiosidades

Normas Vancouver: dia de um manual muito explicativo Como referenciar e citar seguindo o estilo Vancouver. Elaborado pela professora Jeorgina Getil( Fiocruz), o manual é muito explicativo e vai te ajudar nos trabalhos acadêmicos. Este guia baseia-se nas recomendações das “Normas de Vancouver” - Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, organizadas pelo International Committee of Medical Journal Editors Vancouver Group (www.icmje.org), documento adotado pela grande maioria das revistas científicas nacionais e internacionais da área. ( GENTIL, 208) Fonte: http://www.fiocruz.br/bibsmc/media/comoreferenciarecitarsegundooEstiloVancouver_2008.pdf

Campanha Hanseníase 2018

Fonte: Portal da Saúde

Destaque UFF

  Mais um projeto da UFF que vem para somar na cidade de Niterói. Com foco no turismo responsável, o Observatório do Turismo de Niterói (ObservaTur Niterói) busca monitorar a atividade turística da região visando à geração de empregos, implementação de políticas públicas e outros investimentos no setor.  O projeto, elaborado pela nossa Universidade em parceria com a Prefeitura Municipal de Niterói e a Fundação Euclides da Cunha (FEC), envolve docentes e estudantes de graduação e pós.  Como destaca o reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, a cidade sorriso tem um grande potencial turístico. ""A UFF está atuando junto ao município para cooperar neste processo de recuperação dos efeitos da pandemia, para que Niterói avance e se torne referência para todo o estado"". Leia a matéria completa do #DestaquesUFF  no link https://bit.ly/3FaRxBT