Uma cólica incapacitante. Muitas mulheres acham normal passar por isso uma vez por mês e demoram a descobrir a endometriose. A gestora financeira Fernanda Hutter, por exemplo, passou 23 anos sofrendo com fortes dores sem saber a causa.
Foram anos e anos passando por vários médicos, fazendo um monte de exames e ouvindo uma série de diagnósticos errados. Em meio a tudo isso, tentando engravidar do segundo filho. “Passamos por vários tratamentos, fiz várias fertilizações sem sucesso. É sempre com muita dor, dor intensa, dor lombar, cólica incapacitante para o trabalho”.
Até que ela finalmente descobriu que tinha endometriose. “A cirurgia foi bem extensa, mais de 10h. Tiraram 25 centímetros de intestino, limparam a bexiga, tiraram uma trompa. Também tirei o apêndice”.
Para alertar outras mulheres, Fernanda enviou sua história para o Bem Estar. “Tenho endometriose profunda desde 2013 e fiz a cirurgia. Três meses depois, consegui engravidar normalmente. Pena que a endometriose voltou, mesmo com o DIU Mirena ainda sinto dores. Só quem tem para saber o que é a doença”.
Endometriose
Alguns sintomas indicam que a mulher pode ter endometriose. São eles: cólica menstrual forte, dor na relação sexual, dor entre as menstruações, infertilidade, dor ao defecar ou ao urinar, sangramento na urina ou nas fezes. Caso você tenha estes sintomas, o primeiro passo é consultar um médico ginecologista.
A endometriose aparece em mulheres que estão no período reprodutivo e pode surgir logo após as primeiras menstruações, mas os sintomas mais fortes aparecem, geralmente, entre 25 anos e 35 anos. A doença não tem cura definitiva, mas os tratamentos podem permitir uma melhor qualidade de vida. Exercícios físicos e alimentação saudável ajudam no tratamento também. "Exercício melhora o sistema de defesa e produz endorfina. Para a endometriose, o exercício físico é fundamental", explica o médico ginecologista Maurício Abrão.
Fonte: G1
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