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Urologistas discutem política pública no combate a doenças masculinas

Urologistas das Américas do Sul e Central preparam na quinta-feira durante o 1º Fórum Sul-Americano de Saúde do Homem, um documento com sugestões de políticas públicas para o combate a doenças masculinas, que será entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) e aos órgãos de saúde da região.

O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), ocorre na semana em que se lembra o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, segunda causa mais comum de morte por câncer entre os homens brasileiros. 

De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença deve atingir, somente neste ano, cerca de 60 mil homens.  

O desconhecimento e o preconceito são o maior obstáculo no tratamento de doenças masculinas nas Américas do Sul e Central, diz o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, que defende campanhas frequentes para estimular o homem a fazer checkups com frequência.

“O homem latino, de maneira geral, acha que é herói, que nada vai acontecer com ele, e tem um preconceito brutal com o exame de próstata, que é feito por meio do toque retal, O exame dura menos de dez segundos e não fere a masculinidade de ninguém”, explica Nardi. Por isso, a mortalidade entre os homens da região por esse tipo de câncer é muito maior do que na Europa e nos Estados Unidos, acrescenta o médico. Segundo ele, no evento de hoje, juntos, os países podem discutir meios de conscientizar os homens da importância da prevenção.

De acordo com Nardi, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado proporcionam a cura em 90% dos casos de câncer de próstata. Segundo ele, é recomendável fazer o exame de toque retal a partir dos 45 anos.

Exames são feitos tardiamente pelo homem brasileiro- Quando há casos na família, os exames devem ser feitos antes, aos 40 anos. A recomendação do Ministério da Saúde é fazer o exame na faixa de 50 a 75 anos, devido ao fato de ser baixo o índice da doença entre homens com menos de 50 anos.

Também são comuns entre os homens a hiperplasia da próstata, a disfunção erétil, a deficiência androgênica do envelhecimento masculino (redução gradual da testosterona no sangue), a varicocele (varizes nas veias da região do escroto), a fimose (impossibilidade de retrair a pele do pênis para expor a glande), o câncer de pele e o de pênis.

Fonte : O Fluminense

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