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Niterói: Hospital Universitário Antônio Pedro vai entrar em reforma


O Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap) vai passar por uma série de transformações nos próximos meses. A principal delas, segundo o diretor geral da unidade, Tarcísio Rivello, será a reforma, ampliação e adequação do ambulatório médico, projeto que será finalizado até o fim deste mês.
“Concluída a proposta, segue para a aprovação do Ministério da Educação (MEC) e posterior licitação. Hoje temos apenas um andar. Criaremos outro e um acesso com rampa entre eles. Aumentaremos o número de consultórios, construiremos também sala de espera, área de fuga e instalaremos um novo sistema de ventilação e iluminação. O primeiro nível será todo refeito”, detalha.
Segundo Rivello, atualmente as pessoas esperam pelas consultas sentadas em cadeiras do corredor. “Esse é um dos problemas que pretendemos estancar com essa ação. Nosso ambulatório data de 1951, possui a lógica da década de 40, época quando o hospital não era universitário e sim assistencial. Os consultórios são pequenos, incompatíveis com o adequado, onde é possível comportar outras pessoas além de médico e paciente.
Diariamente atendemos em média mil pacientes, com essa iniciativa estimamos aumentar em cerca de 25% essa capacidade”, acrescenta, informando que a obra integra uma série de projetos da unidade inclusa no Programa Nacional de Reestruturção dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).
“Há uma intervenção em andamento na hemodinâmica. No setor de angiografia estamos terminando outra, do centro de esterilização de materiais, instalando a ressonância magnética e readequando a radiologia para analógica. Em até dois meses tudo isso deverá estar concluído. Planejamos, também, a adequação da nossa área de transplante renal, bem como a reforma da maternidade e sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, detentora da menor taxa de mortalidade e sobrevida dos recém-natos em todo o estado. Essas duas atividades poderão levar de 6 a 8 meses”, revela, garantindo que em nenhuma dessas ações vai parar o hospital.
Contratações – A realização de novos concursos para contratação profissional deverá acontecer no próximo ano, uma vez que a unidade federal ainda negocia sua filiação à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), do MEC. “O processo envolve questões internas. Uma vez solucionadas, assinamos o termo de adesão e será feito um diagnóstico dos aspectos operacionais e organizacionais do hospital. Promovemos três seleções seletivas simplificadas, no entanto, neste momento não podemos mais adotar essa medida porque o fornecimento de mão de obra passou a ser uma ferramenta da EBSERH”, argumenta.
Segundo Rivello, quando chegou à unidade, em 2006, o hospital estava deteriorado, inclusive de maneira estrutural. “Havia uma dívida de quase R$ 110 milhões, que foi repactuada, remanejada e praticamente sanada em 2009. Diferente de hoje, nosso subsolo era inabitado, existiam sumidouros lá. Recuperamos o centro cirúrgico por completo. Fora isso, tínhamos um déficit de recursos humanos muito grande, viabilizamos soluções, porém, mesmo assim permanecemos com uma carência de pouco menos de 300 profissionais da enfermagem. Mas essa reposição não depende só de nós, passa pela EBSERH via planejamento do MEC”, frisa.
O diretor destaca ainda que a quantidade de residentes tem aumentado anualmente. “Temos, neste instante, um total de 215 deles em mais de 30 especialidades. É sinal de estarmos oferecendo uma opção razoável. Sempre pode melhorar, mas no começo da nossa gestão era metade disso”, lembra.
Classificação e serviço – Para Tarcísio Rivello, a recente reclassificação da UTI do Huap de tipo I para II, pelo Ministério da Saúde, permitirá avanços articulados pela direção do hospital.  “Levou tempo, contudo, muitas portas serão abertas por conta disso. Fazemos e bancamos procedimentos de neurocirurgia intracraniana, agora temos o pré-requisito para habilitá-los, além de expandirmos planos nas áreas de cirurgia cardíaca ou de gastroenterologia, transplante renal, de córneas e até de fígado. A meta do Antônio Pedro é se consolidar cada vez mais na excelência da média, entretanto, atingir a alta complexidade com toda certeza”, destaca o diretor.
No Huap, a população conta com atendimento dos serviços de Anatomia Patológica, Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia, Bucomaxilofacial, Geral, Oncológica, Pediátrica, Vascular Periférica, Torácica, Cardíaca, Plástica, Neurocirurgia, Clínica Médica, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia, Hematologia, Infectologia, Medicina Intensiva, Centro de Terapia Intensiva, Unidade Coronariana, Unidade Intermediária, Nefrologia e Terapêutica Renal Substitutiva, Neonatologia, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade Intermediária, Neurologia, Obstetrícia, Oftalmologia, Oncologia e Quimioterapia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Pneumologia, Radiologia e Imagem, Toxicologia Clínica, e Urologia.
Para ser atendido na unidade, o paciente deverá obter o primeiro diagnóstico em unidades de sua própria região de moradia. Se o quadro clínico for grave, necessitando de serviço com a complexidade do hospital universitário, o médico deverá fazer por escrito um encaminhamento e entrar em contato com o Núcleo Interno de Regulação (NIR), que fará a comunicação com o Huap.

Fonte : O Fluminense

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