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Exposição exagerada ao calor pode ter efeitos neurológicos


A chuva tem castigado o Rio, mas o sol continua aparecendo com força total. Por isso, não se pode deixar de lado a preocupação com o exagero na exposição ao calor. As altas temperaturas, comuns no verão, possibilitam o aumento de casos de insolação — condição grave em que há risco de morte.

O tempo prolongado sob temperaturas elevadas pode causar desidratação, cujos sintomas são tontura, sensação de desmaio, fraqueza, dor de cabeça, visão embaçada, náuseas e vômitos. O diagnóstico de insolação, no entanto, deve ser feito após o aparecimento de outros dois sinais.

— Somam-se a esses sintomas febre acima de 40 graus e condições neurológicas afetadas, como confusão mental, desorientação e falta de coordenação motora, podendo até ocorrer convulsões. Quando se tem um diagnóstico correto de insolação, a pessoa está correndo risco e a mortalidade é alta se não tratada adequadamente — afirma Bruno Duccini, clínico geral da Policlínica Granato.

Bombeiros e empregados de fornalhas correm mais risco de desenvolver insolação por conta da proximidade com o fogo. Idosos e crianças de 0 a 4 anos também estão mais suscetíveis ao problema, segundo os especialistas.

Aos primeiros sinais, é preciso agir rápido

O médico Bruno Duccini explica ainda que, na insolação, o organismo se torna incapaz de regular a temperatura corpórea. É como se houvesse uma pane no sistema regulador.

— Os idosos têm uma percepção tardia do calor e quando percebem já estão desidratados. As crianças ainda não estão com o sistema totalmente formado — explica Duccini.

Ao se apresentar um quadro de insolação, é preciso agir rapidamente.

— As pessoas devem ser levadas imediatamente ao médico. É recomendado ingerir uma grande quantidade de líquidos, além de aplicar compressas frias na cabeça e no corpo para baixar a temperatura — orienta Adriano Ribeiro, farmacêutico da Extrafarma.
Fonte: Jornal Extra

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