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Pais de jovem morto por febre amarela, imunizado há 5 anos, fazem apelo na web para que todos se vacinem sem abandonar repelente


Os pais do adolescente morto por febre mesmo tendo sido imunizado há 5 anos em uma clínica particular no Rio, estão fazendo um apelo na internet para que a população se vacine e ainda use repelente. Morador de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, Marcelo Rodrigues Pêgo, de 15 anos, morreu no dia 10 de fevereiro.

Ao G1, o Ministério da Saúde confirmou que foi constatada a presença do vírus da febre amarela no organismo do menino e disse que vai investigar a situação da vacinação, já que a clínica não está mais em funcionamento.

O alerta para que a população não deixe de se vacinar usando ainda o repelente foi publicado no perfil da mãe. A postagem de Ana Paula Pêgo teve mais de 9.400 compartilhamentos em apenas um dia.

De acordo com Marcelo Pêgo, pai do adolescente, o filho estava cursando o 1º ano do Ensino Médio e tinha muitos sonhos, que foram interrompidos.

Segundo o pai, o adolescente foi vacinado contra a doença em 2013. Na época, ele disse que ele e a mulher também se imunizaram na clínica particular.

"Como o Marcelo tinha medo de vacina, eu cheguei a olhar tudo na clínica, inclusive o acondicionamento das doses", contou.

O adolescente tinha hemofília, mas, segundo o pai, levava uma vida normal, estudava e praticava atividades físicas.


A doença

Morador do bairro Bom Retiro, em Teresópolis, o dentista disse que no dia 3 de fevereiro deste ano o filho teve febre alta, vômitos e enjoôs. No dia 6, foi ao hospital pela primeira vez e, no dia 7, acabou sendo internado.

"No dia 8 me falaram que ele estava com uma alteração hepática muito forte e que tinha que fazer um transplante do fígado imediatamente. No mesmo dia, foi transferido para o Rio e conseguiu um doador. O transplante ocorreu no dia 9, mas ele não aguentou e morreu na manhã do dia 10", disse Marcelo.

Só na quarta-feira (21), a família foi informada pela Secretaria de Saúde de Teresópolis que a causa da morte do adolescente foi a febre amarela. Marcelo afirma que o filho não esteve em nenhuma área de mata nos últimos meses. "Se ele contraiu a doença foi na cidade, na área urbana", destaca.

O Ministério da Saúde garante que o último caso de febre amarela urbana no Brasil foi registrado em 1942 e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

Com relação ao fato do adolescente ter hemofilia, o Ministério da Saúde diz que estes pacientes, assim como os que possuem doenças hemorrágicas hereditárias, devem ser avaliados pelo serviço de saúde para saber se devem receber a vacina.

Dados

Teresópolis teve 12 casos de febre amarela e seis óbitos em 2018, segundo dados da SES. Em toda a Região Serrana já foram confirmados 38 casos de febre amarela, sendo 15 óbitos.

No Estado do RJ, a SES informou que neste ano foram registrados 82 casos de febre amarela, sendo 37 óbitos.

Fonte: G1

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