
Dor no peito sempre gera uma preocupação para quem a sente, afinal, esse pode ser considerado o sinal mais conhecido de um infarto. De acordo com a cardiologista Martha Gulati, presidente eleita da Sociedade Americana de Cardiologia Preventiva, em entrevista à Consumer Reports, a dor no peito é uma das razões mais comuns pelas quais as pessoas vão a um pronto-socorro ou a um consultório médico. Entretanto, o sintoma nem sempre indica algo grave.
Às vezes, o desconforto no peito é resultado de algo mais simples, como gases, azia, inflamação na cartilagem da costela ou até mesmo ansiedade. Nestes casos, não há motivo para muita preocupação. Por outro lado, ele também pode sinalizar problemas mais graves como ataque cardíaco, dissecção aórtica, embolia pulmonar e até mesmo a ruptura do esôfago. Cada um desses problemas é uma emergência e necessita de atendimento imediato.
Mas, afinal, como saber se a dor no peito justifica chamar a ambulância ou sair correndo para o hospital? De acordo com especialistas, os sintomas e o tipo de dor podem ajudar a determinar o tipo de ajuda necessária.
Por exemplo, pessoas já diagnosticadas com condições como angina ou azia, e que sentem um desconforto semelhante ao que já foi avaliado por um médico, devem marcar uma consulta com o profissional de saúde o mais rápido possível, mas não necessariamente em uma sala de emergência. Mesmo nestes casos, se houver dúvida sobre a origem ou intensidade da dor, o ideal é procurar atendimento de emergência.
A American Heart Association lista como sintomas potencialmente graves: dor, pressão, aperto ou desconforto no peito, ombros, braços, pescoço, costas, abdômen superior ou mandíbula. Outro sinal de uma possível emergência é o desconforto no peito associado à fadiga ou falta de ar.
No entanto, qualquer dor torácica aguda ou desconforto súbito justifica atendimento de emergência. A recomendação é ligar imediatamente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Para causas potencialmente graves, o tratamento rápido é fundamental para a sobrevivência. Por isso, não é recomendado dirigir ou pegar carona para um hospital nestes casos. Ao chamar a ambulância, o atendimento já começa no trajeto e haverá uma equipe pronta para atendimento no hospital.
Fonte: Jornal Extra
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