
A febre maculosa já causou a morte de quatro pessoas no Espírito Santo. Na semana passada, o Ministério da Saúde alertou para o aumento de registros da doença, principalmente na região Sudeste. Até o dia 22 de setembro, 67 casos foram confirmados no país, dos quais 18 vieram a óbito - essa conta ainda não considerava os casos recentes no Espírito Santo.
A doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado pelas bactérias Rickettsia rickettsii ou Rickettsia parkeri. A infecção pode se manifestar de forma leve ou grave.
Sintomas
- Febre alta;
- Dor no corpo;
- Dor de cabeça;
- Inapetência;
- Desânimo;
- Náuseas;
- Vômito;
- Diarreia;
- Dor abdominal;
- Dor muscular constante;
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
- Gangrena nos dedos e orelhas.
Em casos graves, a infecção causa haver paralisia dos membros, com início nas pernas, e pulmões, causando parada respiratória. Outas complicações incluem inflamação do cérebro e insuficiência renal
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce da doença é difícil porque os sinais são parecidos com o de outras doenças, como leptospirose, dengue, hepatite viral, malária, sarampo ou pneumonia. No entanto, o Ministério da Saúde recomenda que a pessoa procure um médico assim que os sintomas aparecerem. Após analisar o histórico do paciente, é preciso realizar exames para confirmar o diagnóstico.
O tratamento consiste na administração de antibiótico específico logo após o surgimento dos primeiros sintomas. A demora pode agravar o caso, podendo levar ao óbito.
Prevenção
A prevenção da doença consiste em evitar a picada de carrapatos. As principais recomendações são:
- usar roupas claras quando tiver contato com áreas de mata e até jardins, onde há maior probabilidade de existência do artrópode. Isso ajuda a identificar o carrapato;
- Usar calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas;
- Evitar andar em locais com grama ou vegetação alta;
- Usar repelentes que possuem proteção contra carrapatos; realizar o controle com antiparasitário nos animais doméstico
- Retirar os carrapatos assim que forem encontrados, preferencialmente com auxílio de uma pinça; e
- Nunca esmagar o carrapato com as unhas (ele pode liberar bactérias e contaminar partes do corpo com lesões).
Fonte: Jornal Extra
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